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INDÚSTRIA CONSEGUE ESTABILIZAR SUA PRODUÇÃO

03-08-2016
Postado por Equipe Innovare em Innovare

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou dados da produção da indústria brasileira em maio deste ano. O setor industrial conseguiu estabilizar a sua produtividade no referido mês, tendo variação nula em comparação com o mês anterior. Em abril, houve crescimento de 0,2% e, em março, de 1,4%.

Se comparado com o mês de maio de 2015, o setor teve recuo de 7,8%. No acumulado de 2016, até o mês de maio, o Brasil apresenta uma queda de 9,8% da produção da indústria. Nos últimos 12 meses, a retração representou 9,5%.

O desempenho por setor

De abril para maio de 2016, metade dos ramos da indústria apresentaram taxas positivas. O destaque vai para o crescimento de 4,8% da produção dos veículos automotores, reboques e carrocerias. Outras colaborações positivas ocorreram nos ramos de perfumaria, produtos de limpeza, sabões e higiene pessoal, que tiveram aumento de 3,6%.

Os demais segmentos que tiveram resultados bons e apresentaram crescimento foram: transporte (9,5%), produtos eletrônicos e ópticos (4,3%), metalurgia (3,4%), bebidas (2,2%), celulose, papel e produtos de papel (2,0%), indústria extrativa (1,4%) e equipamentos de informática e produtos de borracha e de material plástico (2%). O ramo de bens de capital apresentou crescimento de 1,5%, o que representa a quinta taxa positiva consecutiva do ramo, acumulando um ganho de 9% este ano.

No entanto, alguns ramos reduziram a sua produção. Os resultados de maior importância são os dos produtos alimentícios, que retraíram 7%, e os de coque (produtos derivados do petróleo e biocombustíveis), com queda de 8,2%. Os setores produtores de bens de consumo semi/não duráveis e de bens intermediários apresentaram taxas negativas em maio de 1,4% e 0,7%, respectivamente.

Confira a variação mensal da indústria brasileira: 

Gráfico-Post- Industria-estabiliza-sua-produção

Essas constantes quedas da produção industrial afetam diretamente o PIB do Brasil. Acesse e saiba como a indústria perdeu considerável participação na economia brasileira.

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