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CERVEJA E PLATAFORMAS DIGITAIS

26-04-2013
Postado por Vinícius Calijorne em Em Tela


*Vinícius Calijorne trabalha com conteúdo digital, é estudante de Cinema e Publicidade e é autor desse texto, exclusivo para o Sem Escala.

Sentar à mesa de bar para o happy hour já não é mais tão simples. Em todo o Brasil e especialmente em BH – a capital brasileira dos bares – a cerveja sempre foi um elemento social e agora está adentrando o território das mídias sociais, levando a interação para um outro espaço, virtual.

Claro que existe toda uma discussão sobre o uso de plataformas digitais enquanto o momento é “de fazer o social”. Há quem diga que é falta de educação pura e simples, os que acham que foge do propósito de interagir e os que usam as ferramentas para aumentar a experiência social.

Normalmente, os mais velhos entendem que não faz sentido estar entre amigos enquanto troca-se mensagens sem parar. Os mais novos dizem que uma coisa não impede a outra e a discussão não vai acabar. É geracional. É como pedir para a sua avó fazer check-in no Foursquare quando ela for à manicure e, depois, que ela tire uma foto com o esmalte da semana para postar no Instagram. Não vai acontecer.

No entanto, percebendo que os momentos de sociabilidade e as interações estão se alterando, as marcas reagiram e os exemplos mais bacanas estão ligados ao mercado de cerveja. Essas marcas sempre têm destaque em experiências publicitárias e, nesse caso, a história não é diferente.

Ainda fora do Brasil, a marca belga Stella Artois lançou, há poucos anos, um app de realidade aumentada para o iPhone. Esse tipo de tecnologia ainda causava grande impacto e acabou chamando muita atenção. Usando de serviços de localização e outros recursos, o aplicativo permitia que o usuário encontrasse os bares mais próximos que ofereciam a cerveja, criava rotas para chegar até lá e também disponibilizava a opção de chamar um táxi.

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No Brasil, a Skol recentemente lançou, em Curitiba, um app que localiza o bar mais próximo servindo a cerveja da marca com o menor preço. Depois de alguns testes, a marca já tem planos para disponibilizar o serviço em grandes cidades do Sul e Sudeste. O passo além que a marca deu foi permitir que os usuários criem eventos no Facebook, para marcar o encontro no bar com os amigos.

Em uma vertente um pouco diferente, a Heineken, conhecida também por sua comunicação pra lá de bem feita, também tenta mudar a forma como o consumo de cerveja se dá. Na semana passada, anunciou o teste de garrafas com LEDs, que com conexão wifi, sensores e acelerômetros, se iluminam e podem ser distribuídas em shows e raves. Ou simplesmente trazer mais luz para um brinde com os amigos.

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Enquanto a garrafa da Heineken está em teste, a Budweiser já quer distribuir, em eventos patrocinados, um copo integrado ao Facebook. Com um pequeno chip, depois de brindar, os usuários se tornam, automaticamente, amigos no Facebook.

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Se você é dos mais conservadores, pode ir contra a corrente e brincar com os mais diversos jogos criados pela nossa incrível sabedoria popular contra o celular na mesa de bar. Um que recomendo é o de juntar todos os celulares da mesa em uma pilha no centro. A punição para quem pegar o próprio aparelho é pesada: aquela pessoa paga a conta da mesa inteira.

Seja para criar novas formas de interação ou eliminar a tecnologia móvel da mesa de bar, o celular mudou a forma como as pessoas se comportam. Agora, meu amigo, resta tomar cuidado com quem você anda brindando por aí… vai saber. 😉

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