O mercado automotivo brasileiro é o 5º maior do mundo. Mesmo assim, sofreu grandes impactos em 2015, com uma ociosidade na fabricação que chama a atenção no setor. Essa ociosidade vem da baixa nas vendas: segundo dados da Roland Berger, a previsão de fabricação de carros no país para 2018 é 21% menor do que se esperava em 2014. As quatro maiores empresas do setor, por exemplo, detinham 63,4% das vendas em 2014, e esse número caiu para 58,92% em 2015.
De acordo com um levantamento da Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip), a venda de carros financiados ̶ se comparada ao mesmo período de 2014 ̶ teve uma grande queda em novembro de 2015: o número foi 15,4% menor. Consequentemente, os empregos também diminuíram nas montadoras: com a menor produção registrada desde 2006, o número de vagas caiu 10,2% em relação a 2014.
O mercado de peças automotivas consequentemente também sentiu o impacto na diminuição de vendas e produção: a venda de peças nas montadoras caiu 22,63%. Ao se comparar com 2014, percebe-se ainda uma queda no faturamento líquido de 14,73% (dados da Sindipeças). Esses dados comprovam como os vários setores que compõem o mercado automotivo sofreram o impacto da baixa de vendas em 2015.
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