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O TRABALHO INFANTIL NO BRASIL

O trabalho infantil ainda é dos principais problemas enfrentados na sociedade do mundo inteiro. Entre 2013 e 2014, o Brasil aumentou em 4,5% o número de menores que exerciam algum trabalho, ou seja, 3,3 milhões de crianças com idade entre 5 e 17 anos estavam em alguma atividade. Desse número, 50 mil possuem menos de 13 anos, e a maioria delas (62%) trabalha no campo com atividades ligadas à agricultura.

Por outro lado, o Brasil foi o país que mais reduziu o trabalho infantil nos últimos 12 anos: entre 2001 e 2013, houve uma queda de 58,1%, enquanto, no resto do mundo, a média foi de 36%. O número do analfabetismo também continua diminuindo com o passar dos anos: a quantidade de analfabetos com 15 anos de idade ou mais representava 8,5% em 2013; em 2014, essa porcentagem foi reduzida para 8,3%. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNDA), elaborada pelo IBGE.

Quanto às regiões brasileiras, o Norte foi a que apresentou maior queda da quantidade de crianças ocupadas, reduzindo de 10,88% para 9,7%. Já na Região Centro-Oeste, a porcentagem aumentou de 7,4% para 8,5%. Em todo o mundo, 168 milhões de crianças possuem vínculo empregatício ilegal; desse total, 85 milhões estão submetidas a situação de risco, de acordo com Organização Internacional do Trabalho.

A zona rural ainda concentra o maior número de crianças trabalhando (62%) com idade entre 5 e 13 anos. Em média, o rendimento mensal é de R$ 215,00, e 45% delas não recebem salário. A legislação do Brasil permite o trabalho legal a partir dos 14 anos como aprendiz, com jornada reduzida e longe de postos perigosos ou insalubres. Além disso, as crianças devem estar estudando.

Um a cada três jovens brasileiros que cursam os últimos anos dos ensinos fundamental e médio na rede pública abandonam os estudos e passam a se dedicar ao trabalho. Saiba mais.

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