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NOAH, UM CURTA QUE MERECE SER VISTO

13-09-2013
Postado por Vinícius Calijorne em Em Tela

Muitas vezes procuramos um filme para escapar da realidade. Queremos entretenimento, algo pra nos distrair. Mas de vez em quando aparece um filme que é exatamente a nossa vida, não é mesmo?

É o caso de Noah, um curta metragem canadense que está na seleção do Tiff, Toronto International Film Festival. Produzido pelos estudantes Walter Woodman e Patrick Cederberg, o filme apresenta a história do adolescente Noah, que está em seu último ano de high school, o nosso ensino médio.

Como se não bastasse a qualidade da história, o filme é uma imersão na realidade de qualquer indivíduo que vive conectado. A informação, hoje, aparece em mais de uma tela, em muitas abas de navegador e mais de um dispositivo. Sites, redes sociais, plataformas de vídeo… Tudo isso é consumido ao mesmo tempo, em uma alternância que já se tornou quase imperceptível.

No entanto, essa mesma dinâmica que nos fez rápidos, nos fez ansiosos, inseguros e até um pouco paranoicos. E é isso que fica tão claro em Noah e chega até a incomodar quem se viu retratado no filme – eu, inclusive.

Talvez pelos inúmeros detalhes bem pensados do filme, talvez por uma trilha sonora pra lá de legal ou pela construção baseada em captura de telas dos dispositivos usados pelos personagens, o filme prende a atenção do espectador, que vive as mesmas aflições do personagem principal.

No filme, somos forçados a focar nossa atenção em elementos específicos, já que o recurso do plano detalhe é usado com frequência. Mas não adianta a gente se enganar: estaríamos olhando para o exato mesmo lugar da tela, se estivéssemos na mesma situação. E é por isso que não parece forçado. A linguagem da web está lá. A linguagem que usamos para nos comunicar está lá. O nosso mundo está lá.

E aí começamos a nos perguntar o que está acontecendo com a gente.

Assiste aí e depois me conta o que você achou:

(O idioma original é inglês e acho que um filme desses nem tem como legendar. E, ah! Tem uma ceninha ou outra que é 18+, então talvez seja melhor esperar para ver em casa, se você estiver no escritório…)

Vinícius Calijorne trabalha com conteúdo digital, é estudante de Cinema e Publicidade e é autor desse texto, exclusivo para o Blog da Innovare.

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