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A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NO BRASIL

18-08-2015
Postado por Innovare Pesquisa em Innovare

Uma em cada cinco mulheres no Brasil já foi espancada pelo marido, companheiro, namorado ou ex. Os dados foram revelados na pesquisa do DataSenado, realizada de 24 de junho a 7 de julho, quando 1.102 brasileiras foram ouvidas na sexta rodada da série histórica sobre violência doméstica e familiar contra a mulher. O trabalho é feito desde 2005, a cada dois anos, com mulheres de todos os Estados do país.

E apesar de 100% das brasileiras conhecerem a Lei Maria da Penha, promulgada há nove anos, elas ainda se sentem desrespeitadas. Ciúmes e bebida aparecem como as principais causas da violência, que já vitimou 18% das mulheres brasileiras. Aumentaram os registros de violência psicológica e diminuiu a sensação de proteção.

43% das pesquisadas não se consideram respeitadas hoje, contra 35% de 2013, e apenas 5% consideram que as mulheres são respeitadas no Brasil. Em 2013, eram 10%. As mulheres dizem que são menos respeitadas principalmente na sociedade (57%), mas outras também afirmam sofrer o mesmo tratamento na família (23%) e no trabalho (18%).

Repetindo índices da pesquisa anterior e reforçando o pessimismo, que tem sido marcante nas pesquisas deste ano, para 63% das entrevistadas a violência contra as mulheres aumentou; para 23%, continua igual; e 13%, diminuiu. As agressões físicas ainda são majoritárias entre as violências praticadas contra as mulheres, 66%. E a pesquisa também registrou crescimento de 10 pontos percentuais no índice de violências psicológicas, 48% este ano, contra 38% em 2013. Houve, no entanto, redução na violência moral, de 39%, em 2013, para 31%.

As mais agredidas ainda são as que têm menor nível de instrução: 27% entre as que cursaram até o ensino fundamental, 18% até o ensino médio e 12% com curso superior. Entre os agressores, 73% não têm laços sanguíneos com a vítima, mas têm relação de afeto e vivem com elas. Assim, 49% das agressões continuam sendo praticadas por maridos ou companheiros, 21% por ex, e 3% por namorados.

Quase a totalidade (97%) das pesquisadas entende que os agressores devem ser processados ou punidos, ainda que sem a concordância da vítima. No universo das maltratadas, 26% continuam convivendo com o agressor; 23% sofrem hostilidades semanais e 67% são vítimas de violências ocasionais. Os ciúmes e o consumo de bebidas alcoólicas são os principais desencadeadores das agressões, 21% e 19% respectivamente. Também 21% das agredidas ainda não denunciam ou procuram ajuda, 20% buscam socorro na família, 17% vão às delegacias comuns e 11% às delegacias da mulher.

Apesar do pessimismo dos dados, estudos também apontam que as mulheres brasileiras, além de serem maioria no país, estão mais ativas dentro do mundo do empreendedorismo e dos negócios, assim como na política.

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