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PODER DE COMPRA, COMÉRCIO E DESEMPREGO NO BRASIL

02-03-2016
Postado por Equipe Innovare em Innovare

Você tem a impressão de que algumas lojas têm fechado na sua cidade? Essa percepção pode não ser só sua: segundo o Instituto Nacional de Recuperação Empresarial (INRE), o índice das empresas que entraram em falência após as tentativas de recuperação judicial subiu de 25% em 2014 para 38% em 2015.

A recuperação judicial é uma medida considerada como pré-falência: é pedida por meio da justiça brasileira quando a empresa não pode mais pagar seus credores, como uma tentativa de não falir.

Especialistas apontam que a falta de confiança dos brasileiros e a falta de crédito foram as principais causas dos fechamentos de empresas em 2015. O crédito por si já é um fator determinante: empresas pequenas e médias têm mais chance de falir do que empresas grandes por conta do acesso reduzido às linhas de crédito. De 2014 para 2015, houve um aumento de 45% no número dos negócios que recorreram à recuperação judicial. O ano de 2016 já começou a mostrar seus números: as falências aumentaram em 25% – entre as que faliram, 80% são empresas pequenas.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, as maiores queixas dos comerciantes são relacionadas aos altos custos de mão de obra e demanda insuficiente, o que impacta diretamente nas taxas de desemprego. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 100 mil lojas fecharam no Brasil em 2015, e é esperada a demissão de aproximadamente 245 mil trabalhadores em 2016.

É necessário, então, criatividade e serenidade para lidar com essa fase de recessão da economia brasileira. A depender de como se lida com ela, a crise pode ser um momento de identificar oportunidades no mercado e se antecipar a mudar as estratégias de negócios e investimentos. Quer saber mais sobre como fazer isso? Descubra como antecipar a reação do mercado ao seu produto ou serviço.

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