O poder, segundo o que já foi mapeado, é expresso por gestos físicos de expansão. Todo mamífero quando se sente poderoso expande o seu corpo. Você deve ter memória de atletas que quando vitoriosos levantam seus braços, esticando-os o mais que podem. Deve também lembrar de alguns homens que abrem o tórax ao caminhar, tentando fazer com que seu peito e ombros pareçam muito maiores que realmente são. Outro exemplo é o dos garotos que querem demarcar um lugar de liderança em seu grupo e então se sentam com as pernas abertas ou esticadas, ocupando o maior espaço possível. Enfim, gestos de poder, em geral, são evidenciados por: queixo erguido, olhar em riste, pisada firme e expansão corporal. Mesmo sem conhecer uma pessoa, caso ela apresente essas quatro características, você tenderá a nomeá-la como destemida, poderosa ou mesmo impositiva.
Estudos demonstraram que indivíduos poderosos e estressados têm testosterona e cortisol altos e isso lhes garante um baixo desempenho na liderança. Eles são dominadores, mas não são encantadores. O grupo daqueles que apresenta testosterona alta e estresse baixo consegue manifestar o poder com carisma e por isso, facilmente alcança seguidores.
O mais curioso de tudo isso é o resultado de alguns estudos acerca das sensações de poder: eles evidenciaram que a sisudez acelera a produção de cortisol. Isso mesmo. Indivíduos carrancudos produzem mais cortisol, evidenciam mais o seu estresse e consequentemente não angariam grande simpatia alheia. Indivíduos sorridentes produzem menos o hormônio do estresse, têm uma vida muito mais feliz e conquistam muito mais facilmente as pessoas ao seu redor.
O estudo reconheceu também que as mulheres se sentem com muito menos poder que os homens, o que não é nenhuma novidade. A novidade que esse estudo trouxe é que as sensações ou pensamentos podem moldar as respostas fisiológicas do corpo. Isso mesmo. Os pesquisadores deram dois comandos ao grupo que estavam pesquisando. Em dado momento eles eram poderosos, confiantes e sorridentes, nesse caso o nível de testosterona cresceu em 20% e o cortisol baixou. Quando foi sugerido ao grupo que ele tinha pouco poder, baixa confiança e uma expressão sisuda, os níveis de testosterona caíram e o de cortisol aumentou. Conclusão, a sua expressão corporal e as suas sensações podem moldar as respostas fisiológicas do seu corpo. Doravante, olhe para o espelho garantindo a si mesmo que você é confiante, que domina as situações ao seu redor e abra um largo sorriso. Aumente seu nível de testosterona e abaixe o de cortisol. Feito isso, você está pronto para ganhar o dia.
*Margarete Schmidt, sócia da Innovare Pesquisa de Mercado e Opinião e gestora dos projetos qualitativos da empresa, é autora desse texto, exclusivo para o Blog da Innovare.
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