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PESSOAS EMPREGADAS SOFREM MAIS COM PROBLEMAS CRÔNICOS DE SAÚDE

18-08-2016
Postado por Equipe Innovare em Innovare

No Brasil, as pessoas que estão empregadas sofrem mais com doenças crônicas do que aquelas que estão momentaneamente sem ocupação. Os principais problemas apresentados são: hipertensão arterial, colesterol alto e dores nas costas. A constatação faz parte da quarta etapa da Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento, que foi realizado com pessoas de 18 anos ou mais, dividiu os entrevistados nas categorias: ocupados, desocupados e fora da força de trabalho.

A pesquisa revelou que 15,7% das pessoas que estão empregadas possuem hipertensão arterial: essa porcentagem é quase o dobro do registrado entre os que não possuem emprego, que foi 8,2%. Um dos principais motivos de ausência no trabalho, as dores crônicas atingem 16,3% dos brasileiros ocupados e 12,2% dos desocupados. Ademais, das pessoas que afirmam ter taxas altas de colesterol, 10,1% trabalhavam, e 7,1% não exerciam nenhuma atividade.

Esses índices aumentam consideravelmente quando voltamos a atenção para o grupo de pessoas fora da força de trabalho, formado, em sua maioria, por idosos, estudantes e também aqueles que não estão em busca de emprego. Nesse público, 32,6% possuem hipertensão, 17,4% sofrem de colesterol alto, e 22,8% afirmam sentir dores constantes nas costas.

Esses dados podem estar relacionados com a prática de exercício físico, pois, enquanto 31,1% das pessoas que não trabalham praticam o nível recomendado de atividade física, que é de 150 minutos por semana, entre os empregados essa porcentagem diminui para 25,2%. Entre os brasileiros fora do mercado de trabalho, essa porcentagem é ainda menor (16,8%).

Os brasileiros também estão mais deprimidos, e isso pode ter ligação com o crescente desemprego no país. Acesse e saiba mais sobre a relação entre a falta de trabalho e a situação econômica do país.

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