Depois da polêmica causada por um controverso estudo feito pelo Facebook, que manipulou o feed de notícias de quase 700 mil usuários para avaliar o “contágio emocional” das publicações, a rede social anunciou na quinta-feira uma mudança nos seus métodos de pesquisa. Em um comunicado para a imprensa, o diretor-chefe de tecnologia da rede, Mike Schroepfer, afirmou que a companhia segue empenhada em fazer pesquisas para tornar o Facebook melhor, mas quer fazer isso “de forma mais responsável”.
Entre os dias 11 e 18 de janeiro de 2012, o Facebook manipulou o algoritmo usado para distribuir os posts no feed de notícias do usuário para verificar como isso afetou o seu humor. O estudo, conduzido por pesquisadores associados ao Facebook, pela Universidade de Cornell e pela Universidade da Califórnia, foi publicado em junho na 17ª edição dos Anais da Academia Nacional de Ciência. Os pesquisadores pretendiam verificar se o número de palavras positivas ou negativas nas mensagens lidas pelos usuários resultaria em atualizações positivas ou negativas de seus posts nas redes sociais.Observou-se que, sim, os usuários eram afetados pelos posts e mudavam o humor de seus próprios posts depois de uma semana.
A manipulação foi duramente criticada, e o Facebook se defendeu dizendo que não foram coletadas “informações desnecessárias dos usuários envolvidos nessas pesquisas” e que todos os dados foram “armazenados de forma segura”. Agora, no entanto, a rede voltou atrás.
“Embora o assunto fosse importante para a investigação, nós não estávamos preparados para a reação ao estudo quando foi publicado e levamos muito a sério os comentários e críticas. Está claro agora que deveríamos ter feito as coisas de forma diferente” afirmou o executivo. Ele ainda avaliou que a empresa deveria ter considerado outros modos não experimentais para fazer a pesquisa, que ela se beneficiaria de uma revisão mais extensa por um grupo mais amplo e sênior de pessoas e que o Facebook “não conseguiu comunicar-se claramente sobre os motivos e a forma como o estudo foi feito”.
Entre as mudanças, estão orientações mais claras a pesquisadores, que passarão por uma revisão melhorada antes de começar se o conteúdo for considerado muito pessoal, como emoções, por exemplo. Além disso, os mais antigos pesquisadores da empresa – juntamente com as equipes de engenharia, pesquisa, jurídica e política de privacidade – irão rever os projetos que se inserem nestas diretrizes.
O Facebook diz ainda que está incluindo o tema na formação de seis semanas que novos engenheiros são submetidos ao entrar na companhia e que vai reunir todas as pesquisas acadêmicas feitas pela empresas em um único site, atualizado regularmente.
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