O brasileiro anda comprando menos, e isso tem refletido diretamente nos últimos resultados do varejo: entre junho e julho de 2016, as vendas caíram 0,30% (dados do IBGE). Se compararmos com o mesmo período no ano passado, observamos que houve uma baixa de 5,3%, atingindo o número mais baixo dos últimos seis anos relativo a esses meses.
Ainda de acordo com o IBGE, as vendas do varejo restrito recuaram 6,8% em 12 meses. E o que isso quer dizer? Em itens do dia a dia, por exemplo, as altas de preço já são sentidas. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) afirma que, em 2016, a cesta básica subiu em 17 capitais brasileiras. Já no varejo ampliado, as vendas caíram 0,5%.
Com o poder de compra do brasileiro reduzido, seus hábitos mudam: é preciso procurar produtos mais baratos, adaptar-se a novas marcas e fazer cortes no orçamento. São novas oportunidades tanto para consumidores quanto para marcas, que precisam repensar seus posicionamentos e continuar relevantes. Alguns mercados, por exemplo, contam com grande carência de produtos e representam oportunidades grandes de inserção de novas marcas.
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