De acordo com a terceira edição do estudo Hays Global Skills Index, realizado anualmente pela consultoria Hays e pela Oxford Economics, a burocracia, o aumento dos salários nas indústrias de alto nível e o descompasso entre competências profissionais demandadas e disponíveis foram os elementos que mais desafiaram as contratações e retenções de talentos no mercado de trabalho brasileiro em 2014.
A pesquisa foi feita com 31 grandes economias que estão em diferentes patamares de desenvolvimento econômico. O Brasil conquistou o 14º lugar geral no quesito de competitividade por talentos exercida no mercado de trabalho, atingindo a nota de 5,4, em uma escala de zero a dez.
O resultado foi elaborado a partir do knowhow da consultoria Hays, que, segundo a empresa, recebe 8 milhões de currículos e posiciona 250 mil profissionais no mercado de trabalho anualmente.
De acordo com Carla Rebelo, diretora Geral de Operações da Hays Brasil, o País vem se mantendo em uma faixa moderada. “Contatamos que, mesmo num cenário de alta inflação, os salários cresceram moderadamente, exceto em áreas altamente especializadas, como Engenharia, Biotecnologia e Ciências da vida”, comenta Rebelo.
Ainda segundo ela, a rigidez educacional para suprir as demandas do mercado de trabalho continua sendo um indicador de pressão que contribui para o aumento da nota brasileira. “É preciso que haja um alinhamento entre agentes econômicos e grupos de ensino para que os jovens obtenham conhecimentos que estejam de acordo com as necessidades do mercado”, diz Carla.
Segundo o CEO Global da Hays Alistair Cox, o atual estágio de recuperação econômica de países como os Estados Unidos e a Alemanha estão apresentando duas faces. “É a primeira vez desde que lançamos o Hays Global Skills Index que temos evidências de boas notícias para o board das empresas. Por outro lado, a pressão nos mercados de trabalho vem crescendo. Caso o assunto não seja enfrentado, veremos grandes oportunidades sendo desperdiçadas”, afirma Hays.
O estudo relata também que enquanto a economia global se recupera e uma quantidade maior de funções qualificadas surge, a crise de talentos continua piorando. Além disso, as economias desenvolvidas (Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido) estão atravessando um período de forte pressão nos mercados de trabalho, enquanto que os países em desenvolvimento (Brasil, México e Índia,) passam por condições mais amenas.
Outro resultado obtido foi relacionado as condições de trabalho exercidas por alguns países. Em 2014, diz o estudo, a pressão por salários foi mais evidente em um número considerável de mercados de trabalho ao redor do mundo. Os quesitos descompasso de talentos e participação da população no mercado de trabalho também obtiveram um resultado inferior no ranking deste ano.
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