O estudo “Índice EMC de Privacidade” realizado pela EMC Corporation revelou algumas visões de 15 mil usuários distribuídos em 15 países sobre a privacidade na Internet. Entre os destaques estão os paradoxos identificados pelas opiniões dos entrevistados. Entre os pesquisados, 91% afirmam valorizar os benefícios resultantes do acesso mais fácil à informação proporcionado pela tecnologia. No entanto, também é visível que 73% desses usuários não estão dispostos a abrir mão da privacidade deles por essa facilidade.
A questão do quanto governos e empresas sabem sobre as ações online, como atividades privadas, comunicação e comportamento também surgiu na pesquisa. Neste caso, 51% apontam risco à privacidade devido o uso de dados pessoais pelas empresas para ganho financeiro e 31% justificam o risco como uma falta de atenção dos governos. Entre os entrevistados, apenas 41% acreditam em um comprometimento do governo para a proteção da privacidade individual na rede.
Os participantes também afirmam que valorizam o uso da tecnologia para proteção contra atividades terroristas e criminosas, com aprovação de 85%, mas 54% não querem perder sua privacidade em troca dessa proteção. Pessoas acima de 55 anos são as menos propensas a fazer essa troca.
Outra descoberta da pesquisa é a mobilização por parte dos usuários. Mais da metade afirma que já sofreu violação de dados, em contrapartida, 62% não trocam suas senhas regularmente, 4 em cada 10 não personalizam as configurações de privacidade em redes sociais e 39% não usam senhas nos dispositivos móveis.
Quando o assunto é mídia social, 81% supõem que terão menos privacidade daqui a cinco anos e 59% afirmam que têm menos privacidade que há um ano. Os entrevistados também se dividem quanto a confiança nessas instituições: 51% afirmam que confiam na capacidade dessas empresas em defenderem seus dados e apenas 39% acreditam na ética das organizações.
O Índice EMC de Privacidade dividiu os entrevistados em grupos diferentes segundo as ações que são realizadas na rede. São seis diferentes tipos: Eu Social (interação com os sites de mídia social); Eu Financeiro (interação com bancos e outras instituições financeiras); Eu Cidadão (interação com órgãos governamentais); Eu Médico (interação com médicos, instituições médicas e planos de saúde); Eu Trabalhador (interação com sistemas e sites de emprego); e Eu Consumidor (interação com lojas online).
Segundo a pesquisa, cada um desses grupos vê a privacidade de uma maneira diferente na rede. Por exemplo, o Eu Cidadão está mais disposto a perder sua privacidade para realizar contato online mais fácil com o governo, já o Eu Social não quer trocar sua privacidade por uma melhor conectividade social.
Entre alguns números do mundo, a pesquisa apontou que o Brasil e os Estados Unidos são os países onde as pessoas sentem ter menos privacidade, com 71% e 70% respectivamente. A França, por outro lado, é o país onde a maioria (56%) discorda que tem menos privacidade que há um ano.
Para a EMC Corporation, o estudo revela dados interessantes para três segmentos: consumidores que podem aumentar sua percepção sobre a privacidade e buscar medidas para ampliá-la; empresas que entendem quais as demandas do público e podem trabalhar para aprimorar esses laços de confiança; e fornecedores de tecnologia que podem oferecer aos usuários o que eles esperam quanto a tecnologia e privacidade.
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