Uma pesquisa divulgada ontem pintou um quadro sombrio do Brasil às vésperas da realização da Copa do Mundo, mostrando uma frustração generalizada com a economia e a presidente Dilma Rousseff. O estudo conduzido pelo Pew Research Center se baseou em 1.003 entrevistas feitas com adultos de 18 anos ou mais entre 10 e 30 de abril em todo o país e tem margem de erro de 3,8 pontos percentuais para cima ou para baixo.
O nível de insatisfação geral no país é de 72%, de acordo com o estudo. Pouco antes das manifestações de junho do ano passado, um levantamento da mesma instituição mostrou esse patamar em 55 por cento.
Seis a cada 10 entrevistados disseram que sediar a Copa, que começa no próximo dia 12, é ruim para o Brasil, defendendo que os bilhões de dólares investidos no torneio seriam mais bem gastos em serviços como saúde, educação e transporte público.
Os resultados confirmam que o apoio à Copa sofreu uma queda nos dois últimos anos à medida que o governo falhou na entrega de obras de mobilidade, aeroportos e muitos outros investimentos prometidos que poderiam ter gerado benefícios de longo prazo.
Na pesquisa, os entrevistados foram menos pessimistas sobre como a Copa será vista no exterior: 39% disseram que ela irá prejudicar a imagem do Brasil, enquanto que 35% consideraram que o Mundial pode ajudar.
O Pew descobriu também que os brasileiros estão particularmente preocupados com a economia do país, que desacelerou fortemente nos últimos três anos depois de uma década de crescimento. Dois terços dizem que a economia está ruim e só 32% dos entrevistados acreditam que as coisas vão bem. A inflação é considerada o maior problema econômico, e violência, saúde e corrupção encabeçaram a lista de preocupações não-relacionadas à economia.
Um total de 48% dos brasileiros disseram acreditar que Dilma está exercendo uma “boa influência” no país, enquanto 52% descreveram a sua influência como “ruim”. Seus índices foram especialmente baixos em relação ao enfrentamento da corrupção e do crime.
Ainda assim, 51 por cento dos entrevistados disseram ter uma visão favorável de Dilma, cifra bem mais alta que o resultado de seus dois rivais mais prováveis na eleição, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Só 27 por cento têm uma visão favorável de Aécio, e 24 por cento de Campos.
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