A música eletrônica teve suas primeiras batidas no início da década de 1940, com músicas criadas a partir de ruídos de um toca-discos pela variação de velocidade com que se manipulava o LP. A sua popularização, no entanto, aconteceu na década de 1980, com os recursos dos novos microcomputadores. Bandas como Depeche Mode e PetShop Boys, por exemplo, ficaram famosas por seu estilo musical com efeitos produzidos sinteticamente.
Berlim, capital da Alemanha, é conhecida até hoje como a capital mundial da música eletrônica. Lá, grupos como o Kraftwerk também foram pioneiros – sua formação mais conhecida data de 1975. No mundo, os grandes festivais desse estilo musical hoje chegam a reunir até 300 mil pessoas.
Mas como a música eletrônica virou um mercado digno de grandes investimentos? No Youtube, Spotify e outros canais de compartilhamento de música e streaming, o acesso a essas produções se disseminou mundialmente. Os mais jovens são os mais interessados: em 2014, pessoas com menos de 25 anos foram as que mais acessaram vídeos do estilo musical no Youtube. Já os usuários entre 25 e 34 anos fizeram parte do segmento que mais cresceu naquele ano em termos de acesso a esses vídeos (dados: Think with Google).
No Brasil, a indústria da música eletrônica (principalmente os eventos) teve um boom em 2013, e em 2015 já foi considerada como mercado relativamente estável em termos de número de público. Segundo do Rio Music Conference (RMC), a indústria movimentou R$ 3,1 bilhões em 2014 e R$ 3,13 bilhões em 2015. Em 2010, sua arrecadação respondia por quase um terço desse valor: R$1,06 bilhão. O lucro atraiu patrocinadores tanto para os grandes festivais quanto para os produtores musicais.
Segundo dados do Anuário da RMC de 2015, a região Sudeste respondeu, em 2015, por 41% dos públicos e clubes que se dedicam ao gênero musical. A região Sul aparece em 2º lugar, com 30,5%, seguida pela Nordeste, com 16,7% de representatividade no cenário nacional e, por fim, Centro-Oeste e Norte – 16,7% e 8,5%, respectivamente.
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