A educação tem uma ligação direta com desenvolvimento de um país – e, consequentemente, com o perfil de crescimento de suas grandes cidades. A forma de produção e prestação de serviços tem relação direta com diversas variáveis, como o grau de instrução de seus habitantes. De acordo com um estudo do IPEA, Fundação João Pinheiro e PNUD, há um indicador chamado crescimento IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), aplicado nas cidades brasileiras. O tripé que forma esse indicador conta com os fatores “educação”, “longevidade” e “renda”.
Em relação à educação superior no Brasil, os números são bastante otimistas, quantitativamente falando. Segundo dados do IBGE, o crescimento do número de brasileiros com curso universitário entre 2000 e 2010 foi de 109,83%. Em números absolutos, um salto de 6,1 milhões para 12,8 milhões. Dentre esses dados, o Sudeste apresenta o melhor resultado: soma 10% das pessoas que concluíram o ensino superior em 2010. Uma curiosidade: os cursos com maior número de alunos matriculados no país são Administração (800 mil), Direito (769 mil) e Pedagogia (614 mil) (dados do Ministério da Educação).
Dados do IBGE ainda mostram que, em relação à pós-graduação (mestrado, doutorado, pós-doutorado e outras modalidades), o Brasil também cresceu quantitativamente: em 1998, por exemplo, foram concedidos 16.226 títulos de doutor no país. Já em 2013, esse número ultrapassou 50 mil.
A distribuição de bolsas para a pós-graduação, no entanto, ainda é desigual: em 2014, as bolsas distribuídas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) foram em maior parte destinadas às Regiões Sul e Sudeste, enquanto o Norte e o Nordeste foram as regiões que menos receberam as bolsas (dados do Geocapes).
Vale ressaltar que conhecimento especializado gera não só pesquisas na área, como também investimento de grandes empresas no país – ou seja, é melhor para o Brasil ter o maior número de mestres e doutores possível. No mundo, o Brasil fica em 27º lugar entre os países que mais formam doutores. A Suíça está em primeiro lugar, seguida de países como Suécia, Finlândia e Alemanha (dados de 2010).
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