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ANALISANDO AS ELEIÇÕES #13: ESTADO, REFORMA POLÍTICA E PARTICIPAÇÃO POPULAR POR AÉCIO NEVES

16-09-2014
Postado por Milton Marques em Palavrizar
A coluna Palavrizar e a série Analisando as Eleições contêm textos autorais em que Milton Marques, nosso consultor para assuntos de opinião pública, expressa suas opiniões sobre assuntos da atualidade. Clique aqui para conhecer mais textos assinados por ele.

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Os três principais concorrentes à Presidência da República possuem visões muito distintas quando os temas são: o Estado e sua reforma administrativa, a reforma política e a participação popular no próximo governo. Abaixo você confere as propostas de Aécio Neves para os temas. Clique aqui para conhecer as de Dilma Rousseff e aqui para as de Marina Silva.

AÉCIO NEVES

Depois de 12 anos na oposição ao governo, o PSDB mostra de forma definitiva, por meio de seu plano de governo, que não conseguiu se transformar em um partido que ausculta as mais básicas aspirações de mudança do eleitorado brasileiro. Posso estar enganado, mas, durante os últimos 10 meses, período no qual as candidaturas já estavam de certa forma nas ruas, Aécio Neves não fez uma relevante menção em relação às manifestações populares. E, pelo que tudo indica, também não compreendeu os recados vindos das ruas. Com um plano de governo de quase 70 páginas, dedica muito pouca discussão sobre temas como: participação política e reforma política.

A rigor, reforma política não é objeto de discussão em seu plano de governo. Aécio é um político criado na tradição segundo a qual, para se ganhar uma eleição, deve-se obter um amplo leque de apoios no mundo político; em seguida, acertam-se os ponteiros com o mundo empresarial, e, quase por consequências desses acordos, a candidatura adquire capilaridade para o restante da sociedade. Dessa maneira, não iria ele colocar o tema em discussão, dado que este é fonte de grande aversão em 9 de cada 10 deputados federais ou senadores.

Sobre a participação popular:

“Fortalecimento dos Conselhos de Políticas Públicas. A participação do cidadão em grupos, organizações não governamentais, movimentos sociais e populares”.

“Realização de diálogos nacionais a partir de agenda de prioridades sociais, econômicas e comunitárias”.

“Escuta social não deve se restringir a espaços formais e institucionalizados”.

“Realização do Mapa Anual de Participação Social Brasileira”.

“Comitê de ideias criativas”.

“Fortalecimento das conferências nacionais de políticas públicas”.

Sobre a reforma do Estado:

“Estado eficiente, um novo patamar de governança no Brasil, governo mais transparente e uma democracia mais interativa”.

“Profissionalização da Administração Pública, valorização do servidor, fortalecimento da cultura de planejamento de curto e longo prazo e avaliação das políticas públicas”.

“Maior transparência em relação às finanças públicas”.

“Ampliação das parcerias com o terceiro setor, adoção de ênfase aos resultados, desburocratização modernização da legislação e do sistema de compras governamentais”.

“Ampliação da participação da sociedade civil na formulação das políticas públicas”.

“Formação de consórcios intermunicipais para a prestação de serviços públicos”.

“Uso da tecnologia da informação para permitir maior transparência, eficiência e comodidade ao cidadão”.

“Fortalecimento do controle social”.

“Revisão do marco regulatório que engloba o conjunto de regras de compras, controle, orçamento, finanças e recursos humanos”. 

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