A partir do séc. XVIII, o meio ambiente passou a sentir os reflexos do uso indiscriminado de energia fóssil, bem como da exploração de recursos minerais e do despejo de dejetos contaminantes em áreas diversas. O impacto que a industrialização vem provocando no mundo nos últimos anos é inegavelmente mais positivo que negativo. Todavia, esse impacto não pode deixar de ser considerado, monitorado, repensado e suprimido.
O principal provocador das mudanças ambientais nos últimos 250 anos foi, sem dúvida, a emissão de CO2, a qual, nos países desenvolvidos, tem sido resultado basicamente da utilização de energia (das termelétricas e da queima de petróleo). No Brasil, a situação é um pouco diferente. Aqui, como a energia elétrica é gerada basicamente por meio de hidroelétricas, sendo baixíssima a produção que advém das térmicas, contamos com uma elevada emissão de CO2, mas oriunda das queimadas e dos desmatamentos. Diante dessa informação, você poderia pensar: a culpa é do agronegócio. Contudo, a população brasileira não está livre de repensar sua responsabilidade diante de tal situação. Com a demanda crescente de energia elétrica, as usinas térmicas estão em plena atividade, e estudos atuais têm indicado um aumento exponencial no consumo per capita de energia nos países emergentes. China, Índia e Brasil serão, em breve, intensivos em consumo de energia fóssil. O que esperar disso?
Diante desse cenário e considerando uma postura de responsabilidade com o futuro do planeta, faz-se necessário pensar em soluções capazes de garantir o crescimento dos países emergentes por meio de uma matriz energética limpa. Ou seja, livre de emissões. Isso já é possível? Sim, é possível. Os consumidores do século XXI experimentarão um conceito nem tanto inovador (porque usa elementos já existentes), mas muito agregador: o Smart Grid – uma solução que integra o uso de telecomunicações, sensoriamento, sistemas de informação e computação e smart meter. Toda essa tecnologia, quando combinada, poderá revolucionar o mundo da energia elétrica.
Existe ainda outro elemento que será agregado a tudo isso e que poderá mudar definitivamente a relação que temos com o consumo de energia elétrica e que você, provavelmente, ainda desconhece. Trata-se do prosumidor. Isso mesmo. Esse nome inusitado, “prosumidor”, sinaliza que alguém é ao mesmo tempo consumidor e produtor de dado insumo. E o que significa essa novidade no mundo do consumo de energia elétrica? Significa que poderemos gerar energia limpa em nossas casas para consumi-la, para armazená-la em baterias ou mesmo para distribuí-la para a rede da distribuidora que nos atende.
Em breve, você que se preocupa com a conservação do planeta poderá tornar-se um prosumidor. Para isso, basta instalar um gerador eólico ou um painel fotovoltaico em sua casa. Produtores agrícolas poderão gerar energia elétrica a partir da biomassa. Produtores de cana poderão provocar a geração térmica de energia por meio do bagaço da cana. Enfim, o advento do prosumidor poderá dar um novo alento ao crescimento energético brasileiro e ainda poderá favorecer ao país um novo posicionamento no mercado global. Passaríamos a ser o país da energia limpa e da emissão zero. Poderíamos substituir toda a nossa frota de veículos a combustão por elétricos. Teríamos poluição zero nas ruas. Você consegue imaginar um futuro assim?
Pensando em todo esse arcabouço, bem como na mentalidade do brasileiro, será que os consumidores de energia elétrica se transformariam em prosumidores? Será que o apelo ambiental impactaria o brasileiro a ponto de levá-lo a mudar seu paradigma de consumo? E você, pretende ser um prosumidor?
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