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MOBILIDADE URBANA NA AMÉRICA LATINA

A preocupação com o transporte público em todo o mundo – em especial nas grandes cidades – se deve ao aumento de veículos particulares nas ruas, que acabam resultando em grandes engarrafamentos e lentidão no tráfego das pessoas pelas cidades. Em São Paulo (SP), por exemplo, a Companhia de Engenharia de Trânsito (CET) registrou um grande aumento nos congestionamentos da cidade: em 1997, foi registrado um pico de 250 quilômetros congestionados. Já em 2010, foi registrado um pico de 868 quilômetros.

Em termos de América Latina, a ONG Observatório da Mobilidade Urbana (OMU) revela que a mobilidade média na região é superior a países em desenvolvimento da África e Ásia, mas inferior ao índice nas cidades dos países desenvolvidos. O relatório que contém esses dados também revela que quase 80% da população latino-americana vivem em centros urbanos, e estima ainda que esse número chegará a 90% em breve. Quando cruzados, esses dados falam da urgência de soluções em mobilidade para a região.

Soluções como o transporte não motorizado (como bicicleta e a pé) também estão em alta: dentre as principais megacidades latino-americanas, esses meios são mais comuns em Curitiba, São Paulo, Guadalajara e Santiago. O transporte público, por sua vez, predomina na maior parte das 15 megacidades pesquisadas e ultrapassa o transporte particular (uso maior que 50%) em Cidade do México, Bogotá, Caracas Lima e Montevidéu.

Para saber mais sobre a mobilidade urbana no Brasil, acesse: http://www.innovarepesquisa.com.br/blog/mobilidade-cotidiano-dos-brasileiros/

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