Uma pesquisa feita pela Proteste Associação de Consumidores mostrou que 80% dos entrevistados apontaram que gostariam de comprar medicamentos na quantidade exata que precisam. O fracionamento de remédios está autorizado desde 2010 mas, segundo a entidade, não teve adesão da sociedade farmacêutica e a população desconhece o direito. Além da dificuldade em conseguir fracionar medicamentos, os clientes relataram ter tido experiências negativas nas farmácias.
Entre as experiências ruins indicadas pelos participantes foram destacadas: ter de ir embora da farmácia porque não havia o medicamento (72%) e não adquirir o remédio por conta do alto valor (45%). Mais da metade dos participantes afirmou ter visitado uma farmácia nos últimos 12 meses sem notar a presença evidente do farmacêutico. E 45% não saberiam afirmar se havia ou não um profissional na unidade. Uniformes semelhantes aos dos balconistas podem causar confusão.
Entre os entrevistados, 62% acham caro o preço dos produtos que não são medicamentos e 59% acham os remédios muito caros; 61% não estão satisfeitos com o serviço prestado pelos farmacêuticos. E 56% ficam insatisfeitos com as informações sobre fármacos sem receita. Pouco mais da metade dos participantes vai à farmácia ao menos uma vez por mês, sendo que 36% dos entrevistados fazem isso em busca de serviços médicos, como medir a pressão e o peso. Apesar da pouca incidência a pesquisa também revelou que é possível comprar medicamentos controlados sem receita médica, fato que foi afirmado por 3% dos entrevistados.
Também chamou atenção no levantamento a expectativa do consumidor em relação ao farmacêutico. Embora 77% dos entrevistados considerem que o foco desses profissionais é oferecer cuidados de saúde ao cliente, ainda esperam que eles orientem a respeito do uso de medicamentos, sua ação e indicação, proponham tratamento para problemas como prisão de ventre, azia e dor de cabeça e que dêem sugestões de um remédio equivalente ao indicado pelo médico.
Outros 31%, durante o atendimento, sentiram que o farmacêutico estava muito ocupado para lhes dar atenção. E 53% gostariam que esse profissional fosse mais espontâneo na hora de passar informações. Mais da metade dos respondentes (55%) queriam mais privacidade, com espaço exclusivo para a conversa entre farmacêutico e cliente. Já outros 53% acham que esse espaço deveria ser uma sala reservada.
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