Em dezembro de 2014 caiu o número de famílias endividadas na cidade de São Paulo. A constatação é da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Para o levantamento foram entrevistados cerca de 2,2 mil consumidores.
O percentual de famílias com dívidas caiu de 43,8% em novembro para 43,1% durante o último mês do ano. É o nível mais baixo desde fevereiro de 2012, mês em que o índice alcançou 42,4%. Também houve queda em relação a dezembro de 2013, quando o indicador chegou a 53,8%.
Para a FecomercioSP, a queda do indicador está relacionada ao cenário de baixo crescimento, menor incremento da renda do consumidor, inflação e juros em trajetória de alta. De acordo com a entidade, esses fatores têm deixado o paulistano mais cauteloso na tomada de novos financiamentos, o que reduz o nível de endividamento das famílias.
O endividamento é maior entre as famílias de baixa renda, que sentem mais intensamente os efeitos da inflação. Por renda, o porcentual de endividamento alcançou 45,4% nas famílias que ganham até dez salários mínimos em relação aos 47% em novembro, o que representa recuo de 1,6 ponto porcentual. Entre as famílias que possuem renda acima de dez salários mínimos, o índice de endividamento chegou a 36,4% – avanço de 1,9 ponto porcentual em relação aos 34,5% do mês anterior.
Na comparação mensal, a proporção de famílias inadimplentes subiu de 10,5%, em novembro, para 10,9%, em dezembro. No entanto, o total de famílias com dívidas ou contas em atraso ficou menor do que no mesmo período do ano passado, quando era de 16,8%.
Já o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso registrou leve alta, alcançando 3,7% em dezembro ante 3,5% em novembro. O patamar, no entanto, é menor do que o de dezembro de 2013, quando foi de 5,4%.
De acordo com a pesquisa, o principal tipo de dívida ainda é o cartão de crédito, utilizado por 68,6% das famílias entrevistadas. Em seguida estão financiamento de carro (22,6%), carnês (18,9%), financiamento de casa (14,1%), crédito pessoal (13,3%) e cheque especial (7,1%).
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