O desenvolvimento humano, animal e industrial sempre esteve intrinsecamente ligado a recursos básicos, como a água e a forma como ela é tratada e transportada. Um dos medidores da qualidade de vida, por exemplo, é o saneamento básico. Quando este é precário, acarreta em várias doenças e também prejuízos para setores como a agricultura e a indústria, o que representa consequências negativas diretas para a economia e o bem-estar das pessoas.
Por ser um recurso aparentemente inesgotável, novas formas de distribuição e economia não foram pensadas, o que poderá causar um colapso tanto natural quanto econômico. Segundo o Relatório High and Dry: Climate Change, Water and the Economy, do Banco Mundial, o ciclo da água será o primeiro a ser impactado com as alterações climáticas do mundo.
Regiões com escassez de água, como a África Central e Oriente médio, podem ter uma queda em seus PIBs de até 6% até 2050. Com o crescimento da população mundial, a demanda por água também aumentará exponencialmente, e os mais pobres serão os mais afetados pela redução de distribuição de água – o que poderá gerar guerras civis. Uma pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial mostra que a crise da água é o item que pode gerar maior impacto no mundo nos próximos anos – não mais a economia, como era acreditado há uma década.
Segundo dados da UNESCO, 12% da água do mundo está em território brasileiro, mas desperdiçamos muito: só o estado de São Paulo desperdiça 10.000 litros de água por segundo (o suficiente para abastecer 3 milhões de pessoas por dia). O maior consumo de água não é feito pelos brasileiros: é feito pela indústria agrícola. A população urbana consome 9% desse recurso, e a rural apenas 1%. Em matéria de perda de água tratada, o Brasil ocupa a 20ª posição entre 43 países, segundo dados do International Benchmarking Network for Water and Sanitation Utilities.
Entre as regiões brasileiras, a região que mais desperdiça água tratada é a Norte: as taxas chegam a 54%. O Nordeste ocupa o 2º lugar (46%), seguido pelas regiões Sul (36%),e Sudeste (32%). A região que menos desperdiça água é a Centro-Oeste: 30%.
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