Alguns dias atrás, um amigo me perguntou: Como vão as eleições em Minas Gerais?
Respondi: O quê?
– Eleições?
– Humm!
– Tem não!
– Nem nas Minas nem nas Gerais.
Veja bem, argumentei: nas últimas medições realizadas para a eleição no Estado de Minas Gerais, Aécio Neves tem sido o nome mais bem posicionado – tem cerca de 4% de intenção de votos espontâneos -, e não é candidato. Dos possíveis candidatos, aquele que apresenta o melhor desempenho tem 3% de intenção de votos. Significa que a eleição ainda não começou, que o eleitor se encontra absolutamente desinteressado e que para ele ainda falta uma eternidade para o pleito. Recentemente fiquei perplexo ao ler uma matéria de jornal que indica a possibilidade de vitória de Pimentel, já em primeiro turno. Hélio Costa, quando candidato e por mais de uma vez, começava a campanha com um pouco mais de 40% de intenção de voto, na pergunta estimulada; quando a campanha ia para as ruas, esses números só caíam, e ele perdeu todas.
Continuei.
– Eleição não tem, mas os resultados já são conhecidos.
– Como assim? – perguntou ele.
Nas eleições de 2006, a dobradinha ficou conhecida como Lulécio e, em 2010, como Dilmasia. Já em 2014, será Aétel ou Aénta. Ou seja, com qualquer um dos resultados, o vitorioso será Aécio Neves. Se Pimenta da Veiga como candidato do PSDB não se viabilizar, tanto faz; os acordos e a parceria política entre Aécio e Fernando Pimentel não serão desfeitos. A vitória de Pimentel não será o menor obstáculo para que a eleição presidencial se desenvolva de acordo com os planos do candidato Aécio Neves. Lado outro, Dilma, em Minas Gerais, não terá palanques expressivos, nem com o PT e muito menos com o PMDB. Pimentel e Pimenta podem brigar entre si, mas nunca contra Aécio Neves. Pimentel sabe que não ganha a eleição em Minas Gerais confrontando Aécio Neves.
O grande compromisso de Aécio é o de eleger Antônio Anastasia para o Senado. Isso é terrível para as pretensões eleitorais de Josué Alencar, que, ao alinhar a sua candidatura com a estrutura de campanha de Fernando Pimentel, cria para si um problema e, se assim continuar, pode ser “esquecido” no meio do caminho.
Em Minas Gerais, tudo o que se quer é não fazer marola. Vai-se deixando o tempo passar sem solavancos. Esse negócio de campanha é para quando setembro vier, mexer com isso agora seria pura precipitação.
Diz ele: Nossa! Forma dura e realista de fazer política!
É, sim, dura realidade.
“Quem mói no asp´ro, não fantasêia” (G. Rosa. Grande Sertão Veredas).
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