Empresas dos mais diferentes setores têm motivos para considerar 2014 um ano campeão, diante do legado que o maior evento esportivo do planeta deixará. Um estudo da Fipe/USP indica que a Copa movimentou R$ 30 bilhões, o triplo gerado pela Copa das Confederações. 88% do valor gerado veio dos investimentos em infraestrutura, que envolveram R$ 25 bilhões. O mercado de trabalho também se beneficiou: considerando a contratação de temporários e as horas extras pagas, foi gerado o equivalente a 900 mil empregos durante a Copa.
Para atender aos compromissos assumidos com a Fifa para organizar a Copa do Mundo, o Governo Federal, estados e municípios investiram R$ 27,4 bilhões em estádios, aeroportos, telecomunicações e mobilidade urbana, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU). Campeões em críticas, os estádios custaram R$ 8 bilhões. Alguns, como os de Manaus, Natal e Cuiabá, não são economicamente viáveis, e mesmo os outros vão demorar para se pagar.
No entanto, a maior parte do dinheiro, R$ 12 bilhões, foi destinada à construção de corredores de ônibus, novos acessos a aeroportos e ampliação de vias. Essas obras de mobilidade procuram melhorar a infraestrutura e reduzir o custo de locomoção e transporte de cargas. O maior avanço ocorreu nos aeroportos, que receberam R$ 7,3 bilhões.
Apesar de a Copa do Mundo contar apenas com seleções de 32 nacionalidades, turistas de 203 países desembarcaram no Brasil no período do Mundial. A Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República aponta que cerca de 490 mil estrangeiros desembarcaram de voos internacionais no Brasil de 1º de junho a 1º de julho. Além disso, 3.056 brasileiros circularam pelo país durante a Copa. O recorde foi alcançado no dia 3 de julho, com 548 mil passageiros. Segundo dados da secretaria, no dia 28 de fevereiro, durante o carnaval, uma das maiores festas brasileiras, foram registrados 467 mil passageiros nos aeroportos. O Aeroporto Internacional de Guarulhos foi o que recebeu o maior número de passageiros: 3,81 milhões de turistas.
O cenário entusiasma as empresas domésticas. “A Copa foi um grande catalisador para que isso acontecesse”, afirma Claudia Sender, presidente da TAM. “Quanto mais numerosos e melhores forem os aeroportos, maior será a demanda.” No caso da aviação executiva, os legados foram a segurança e a organização. “O trabalho feito por órgãos como Anac e Infraero deu muito certo”, diz Júnia Hermont Corrêa, superintendente da Líder Aviação.
A vinda dos turistas estrangeiros representou 8% do valor agregado com a Copa. Em Salvador, 94% dos turistas entrevistados disseram pretender visitar a cidade novamente. Em Recife, 88% recomendariam a cidade como destino turístico. “Todas as pesquisas indicam que a aprovação dos brasileiros e dos estrangeiros é ótima”, afirmou o ministro do Turismo, Vinicius Lages.
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