A sustentabilidade é uma pauta tão presente no século XXI, que, hoje, é pré-requisito como agregador valor de marca para uma empresa de qualquer segmento. Surge, então, um segmento do marketing voltado para atender essas necessidades: o marketing sustentável. Essa área do marketing visa criar um relacionamento de confiança com o cliente e transformar essa credibilidade em um relacionamento lucrativo, duradouro e transparente, em que a empresa se compromete a utilizar os recursos socioeconômicos e ecológicos para sua produção de forma responsável.
Como consequência do acesso facilitado a informações sobre o meio ambiente e o visível impacto que acidentes nessa área causam na vida do consumidor, este se torna mais atento e passa a cobrar uma posição das empresas que produzem o que se consome: como o consumo é produzido? Qual a consequência disso para o ecossistema em que vivo? A sustentabilidade empresarial, então, surge como resposta a essa demanda: utiliza dos conhecimentos do marketing sustentável para implantar em empresas, como já dito acima, uma política de fidelização – inclusive ideológica – dos clientes e, também, de redução de custos de produção desnecessários. De acordo com uma pesquisa da consultoria britânica Verdantix, somam 90% os empresários que afirmam que a melhor forma de se conseguir verba para o desenvolvimento sustentável da empresa é a inegável redução de custos.
Para se ter ideia de como grandes empresas já estão olhando para esse segmento: segundo dados da FGV, nove por cento das carteiras dos bancos brasileiros já correspondem a empresas que priorizam as questões socioambientais. De acordo com o Sebrae, setenta e nove por cento dos proprietários brasileiros de pequenos e médios negócios afirmam que associar suas empresas à sustentabilidade atrai mais clientes. E a disposição a oferecer produtos e serviços com esse diferencial já gerou reações nos clientes: conforme dados da Edelman, somam 81% os consumidores brasileiros que recomendariam uma marca que apoia uma boa causa – número maior do que a média dos consumidores a nível mundial, que é de 64%.
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