O elevado nível da taxa de juros, o avanço da inflação e a restrição ao crédito levarão as contratações de empregos temporários a uma queda de cerca de 20% no trimestre de outubro a dezembro – de 134.800 trabalhadores no ano passado para 107.800 neste ano. Os dados são da pesquisa “Temporários Natal 2015”, da Asserttem (Associação Brasileira do Trabalho Temporário).
Para o diretor jurídico da entidade, Marcos Abreu, a indústria adiou as contratações na esperança de que, com aproximação do fim do ano, o comércio fosse, em algum momento, retomar as encomendas – “Mas estamos perdendo a esperança de que isso possa acontecer.”, diz. Ele acrescenta que a cada indicador de produção e venda do comércio divulgado os sinais são de que as contratações não ocorrerão ou se darão no menor número possível. Normalmente, a indústria inicia as contratações de temporários entre agosto e setembro.
O executivo ressalta que o trabalho temporário possibilita o acesso diferenciado ao mercado de trabalho e é uma importante ferramenta na estratégia para ajustar o quadro de recursos humanos às flutuações causadas pelos ciclos do comércio. Proporciona oportunidades a estudantes, por exemplo, que não dispõem de tempo integral para o emprego regular, jovens em idade de serviço militar e trabalhadores que ainda não se decidiram por uma profissão.
Ainda de acordo com Abreu, mesmo em um cenário em que as empresas estão reduzindo o quadro de trabalhadores, não é absurdo imaginar que pudessem ocorrer contratações de temporários porque os custos com estes trabalhadores são menores.
Das contratações previstas para este ano, o varejo deve responder por 70% — ou 75.460 para o pico das contratações. Os maiores empregadores são o comércio de rua, os shoppings e os supermercados. Neste segmento, 65% das contratações estão na faixa etária entre 18 e 40 anos com primeiro grau completo, mas desejável segundo grau.
A indústria responde por 30% das contratações de temporários e a expectativa é a de que sejam empregados 32.340 pessoas. As principais empregadoras serão as indústrias de bens de consumo como alimentos, bebidas, brinquedos, vestuário e papel. Ainda de acordo com a pesquisa, 70% das contratações ficarão na faixa etária de 18 a 40 anos com segundo grau completo.
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