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AS MULHERES, O MERCADO DE TRABALHO E O RECORTE RACIAL

25-11-2015
Postado por Innovare Pesquisa em Innovare

Conforme dados do IBGE de 2013, as mulheres representam 51,3% da população brasileira, ou seja, mais da metade. Mesmo assim, a participação feminina no mercado de trabalho continua menor do que a masculina, assim como seu salário: de acordo com dados da Catho, os homens ganham em média 30% a mais do que as mulheres.

Apesar de a participação feminina nas lideranças empresariais ter aumentado 109,93% desde 2002, elas ocupam apenas 46% dos cargos públicos (dados do Enap). Há, ainda, entre homens e mulheres, um recorte de diferenças salariais bastante fortes por regiões brasileiras: de acordo com dados do PNAD, os homens ganham mais na Região Sudeste, seguida pelo Centro-Oeste, pelo Sul, pelo Nordeste e pelo Norte. Já as mulheres têm maiores salários na Região Centro-Oeste, seguida pelo Sudeste, pelo Sul, pelo Norte e pelo Nordeste. Contudo, o estado brasileiro onde a renda das mulheres cresceu proporcionalmente mais foi o Espírito Santo: uma alta de 8,8% entre os anos de 2013 e 2014.

Ainda dentro do mercado de trabalho, o recorte racial é bastante visível: segundo dados do IBGE, quando o tema é trabalho doméstico, as mulheres negras representam 63,4% das trabalhadoras, enquanto as mulheres brancas representam 36,1%. Na educação básica, a diferença entre mulheres negras e brancas também aparece: na faixa etária de mulheres do meio urbano entre 50-59 anos, são alfabetizadas 90,9% das mulheres brancas, enquanto 82,7% das negras têm o mesmo nível de conhecimento.

Clique aqui e saiba mais sobre os salários das mulheres no Brasil.

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