O Brasil possui 3.095 livrarias, o que representa, em média, uma para cada 64.954 habitantes, de acordo com a Associação Nacional de Livrarias (ANL). Do total , 55% estão na região Sudeste, 19% no Sul, 16% no Nordeste, 6% no Centro-Oeste (incluindo o Distrito Federal) e 4% no Norte, conforme pesquisa da instituição sobre a localização desses espaços comerciais no país.
Entre as dez cidades com mais livrarias por habitantes estão duas capitais: Belo Horizonte, em primeiro lugar, com uma loja para cada 13.848 habitantes; e Porto Alegre, em quarto lugar, com uma para cada 14.913.
O Rio tem 252 livrarias, o que significa uma a cada 24.865 moradores. São Paulo tem 335, representando uma loja a cada 35.664 pessoas. A Camaçari (BA) coube o pior índice: uma a cada 255.238 habitantes. Foram analisados municípios com população acima de 50 mil habitantes.
A média brasileira é inferior à recomendada pela Unesco, que é de 1/10 mil, segundo Ednilson Xavier, presidente da ANL. Para ele, a concentração nas regiões Sudeste e Sul, que chega a 74%, reflete a má distribuição de cultura no país.
“O Norte e o Nordeste sofrem com falta de acesso. Políticas públicas são necessárias para evitar essa concentração. As livrarias costumam ter acervo mais rico e atualizado do que as bibliotecas. Para termos um país com mais leitores, precisamos olhar para as livrarias não só como espaço comercial, mas também social”, defende Xavier.
No mundo, observa-se que a venda de livros migra para a internet e, no Brasil, a situação não é diferente. Para Carlo Carrenho, consultor editorial e fundador do site Publishnews, o crescimento da venda on-line atende em parte a demanda de locais onde não há livrarias.
“A ANL entende que a loja física é importante porque estimula o consumo”, explica Carrenho, avaliando ser necessário o investimento em comércio eletrônico por parte de espaços comerciais médios.
Grandes varejistas, Saraiva e Livraria Cultura informam que 30% e 23% de seus faturamentos, respectivamente, vêm de vendas pelos sites. A Livraria da Travessa vende pela internet o mesmo que em uma de sua lojas físicas. E 70% de seus clientes virtuais vivem fora do eixo Rio-São Paulo.
“A internet é hoje a maior loja da companhia e a tendência é de crescimento, especialmente no Norte e no Nordeste, onde há mais espaço para conquistar novos consumidores”, afirma o diretor de negócios digitais da Livraria Cultura, Jonas Ferreira, sem desconsiderar a importância da experiência cultural proporcionada pelas lojas físicas.
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