Levantamento realizado pela Boa Vista SCPC com 1.000 consumidores mostrou que o nível de endividamento dos brasileiros aumentou no primeiro trimestre deste ano com comparação com o mesmo período de 2014.
A pesquisa da apontou que a parcela que se declara “muito endividada” passou de 22% em março do ano passado para 26% em março de 2015. Entre os que se dizem “mais ou menos endividados”, o percentual também subiu – de 42% para 44%. Apenas a parcela dos que se declaram “pouco endividados” caiu na comparação anual – de 36% para 30%.
No mesmo levantamento foi mostrado que o comprometimento com dívidas também deu um salto entre março de 2014 e março deste ano, sendo que 30% dos consumidores têm mais de 50% da renda familiar destinada a custear dívidas – no ano passado, menos de 20% dos consumidores estavam com esse nível de comprometimento da renda.
O desemprego é a principal causa da inadimplência, como apontaram 35% dos consumidores, seguido de descontrole financeiro (28%), diminuição de renda + despesas extras (17%), empréstimo do nome a terceiros (11%), e outros motivos (9%). O desemprego tem afetado mais as famílias que ganham até três salários mínimos de renda familiar mensal (41%).
Móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos foram os produtos que ocasionaram a inadimplência para um quarto dos consumidores, seguido de contas diversas como IPVA, IPTU, condomínio, academia, educação (17%), vestuário e calçados (16%), alimentação (15%), contas de consumo como água, luz e gás (14%), empréstimo pessoal (7%), materiais de construção (4%) e financiamentos de casa e veículo (2%).
Quando questionados sobre o “sonho de consumo”, 56% afirmaram que é a casa própria, seguido do carro (23%), viagens (8%), estudos (2%) e outros (8%). Já 3% dos entrevistados dizem não ter nenhum sonho de consumo. E 80% dos consumidores não estão preparados para a realização de seu sonho de consumo no momento, mas acreditam (96%) que o realizarão no futuro.
Ainda de acordo com a pesquisa, apesar de registrar um alto percentual entre os consumidores, o otimismo sobre a projeção de sua situação financeira para os próximos 12 meses diminuiu consideravelmente: de 90% em dezembro de 2014 para 80% em março de 2015. A parcela dos que julgam que a situação financeira estará pior até março de 2016 aumentou de 2% para 7%, e para 13%, ela permanecerá igual.
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