A geração Y é composta por todos aqueles que nasceram entre 1980 e 1995. Algumas definições ainda consideram os nascimentos até o ano 2000, mas fato é que os chamados millennials são considerados também a geração jovem mais influente que já existiu.
Também estão muito presentes numericamente: só os jovens adolescentes entre 10 e 24 anos somam 1,8 bilhões de pessoas, e sua maior concentração está na Índia – onde moram 356 milhões desses jovens. O Brasil fica em 7º dentre os países com mais pessoas nessa faixa etária no mundo, com 51 milhões (dados da ONU).
Essa geração, que veio depois dos baby-boomers (nascidos entre 1946 e 1964) e da Geração X (nascidos entre 1967 a 1977), é também considerada a mais influenciadora de outras faixas etárias, que abarcam as pessoas um pouco mais novas e um pouco mais velhas do que os millennials.
São, também, inquietos – estão sempre em busca de novidades e nunca se acomodam ou defendem causas e marcas se não se sentirem totalmente representados por elas. Segundo uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP), 99% desses jovens dizem que só se mantêm envolvidos em atividades de que gostam, e 96% deles encaram o trabalho como uma ferramenta de realização pessoal – não mais uma necessidade ou obrigação. Essa inquietude se reflete também no mercado de trabalho: 56% dos profissionais dessa geração querem ser promovidos em um ano.
Os millennials tendem a priorizar experiências em vez de compras materiais: 72,9% dizem que seu maior sonho é viajar e conhecer outras culturas ao redor do mundo; 43% esperam ganhar o suficiente para ter uma vida confortável; menos de 10% declaram querer enriquecer; e os outros 43% esperam poder bancar pequenos luxos em seus futuros (dados da FAMECOS/PUC-RS).
Uma geração tão plural quanto a Y, com enorme acesso a informações sobre tudo – e praticamente em qualquer lugar – não é tão fácil de ser convencida por discursos e anúncios. Os millennials são exigentes e estão sempre atentos: para eles, uma compra não representa apenas uma compra; significa principalmente valores éticos que eles querem passar para o seu círculo social, dentro e fora das redes sociais.
De acordo com dados da Edelman, sete entre cada 10 pessoas se dizem leais às marcas que admiram, porém sua grande maioria (97%) também afirma não gostar de atitudes de produtos e serviços que sejam considerados por eles como antiéticas (Dados: FIA/USP e FAMECOS/PUC-RS). Ou seja: para serem consideradas relevantes para a geração Y, celebridades e marcas têm que trazer consigo um discurso com posicionamentos claros sobre assuntos como sustentabilidade, racismo e homofobia.
Para ser uma marca relevante e lembrada no dia a dia de seus clientes e potenciais clientes, conhecer seus hábitos e estilo de vida é fundamental. Saiba como fazer isso por meio da pesquisa de mercado.
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