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CUSTO DE VIDA NAS CAPITAIS

25-04-2014
Postado por Equipe Innovare em Innovare

São Paulo e Brasília disputam o posto de cidade mais cara do Brasil. Comparando o custo de vida com o restante do País, a capital paulista tem preços 9% maiores que a média nacional e a federal, 15% superiores. Os cálculos são parte de um estudo do Banco Central (BC) que projeta que serão necessários 25 anos para a região metropolitana de São Paulo recuar para o preço médio verificado na média do País. O Nordeste tem o menor custo de vida, 14% inferior ao da média nacional. No entanto, essa diferença começa a diminuir: com o avanço econômico da região nos últimos anos e a maior demanda por produtos e serviços, os preços desses itens passaram a subir. O processo ainda é lento, no entanto: serão necessários 89 anos para que a região atinja o custo de vida médio do Brasil. No Norte, esse prazo de convergência é ainda maior, e chega a 119 anos. O estudo do BC destaca ainda que, das cinco grandes regiões brasileiras, três estão ficando mais caras (Norte, Nordeste e Sul), uma está ficando mais barata (Sudeste) e uma está estável (Centro-Oeste), sem perspectiva de cair para a média nacional. A despeito de avanços, sobretudo depois da expansão do grupo que se convencionou chamar de nova classe média, e de programas de distribuição de renda, as regiões onde são verificados os menores custos de vida ainda estão associadas com os menores salários e os piores níveis de bem estar social, com exceção do Sul. Segundo a pesquisa, o maior nível de qualidade de vida está no Sul. Isso se explica porque a região tem patamar de preços 4% menor que a média nacional e, ao mesmo tempo, baixa taxa de desemprego. O Norte e o Nordeste, em contraponto, têm os menores níveis de bem estar, mas se aproximam gradualmente das outras áreas do País.

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