O mercado de trabalho brasileiro deve esperar alguns anos para se recuperar das consequências do grande número de demissões e empregos perdidos por causa da crise econômica. As projeções divulgadas pelas consultorias Tendências e GO Associados foram definidas com base no Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) e apontam para recuperação do estoque de emprego a partir de 2021.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, de janeiro de 2015 até hoje, o Brasil já perdeu mais de 2,07 milhões de vagas de emprego com carteira assinada. Este ano, o país finalizou junho com um estoque de 39,1 milhões de empregos formais, número bem menor do que o apresentado no final de 2014, quando a quantidade era de 41,2 milhões. Em setembro daquele ano, foi registrado o recorde da série, quando o total de trabalhadores celetistas chegou a 41,8 milhões.
Atualmente, o Brasil sofre com mais baixas no mercado de trabalho ̶ já são 15 meses seguidos em que o número de demissões supera o de contratações. Em 2015, o Brasil acumulou uma perda de 1,54 milhão de empregos formais. Para 2016, no acumulado até junho, já deixaram de existir mais de 531 mil postos de trabalho no regime celetista. A previsão é que o número de vagas perdidas ao longo deste ano aumente para 1,36 milhão. Assim, teremos um total de 2,9 milhões de empregos formais eliminados no período de 2 anos.
A recuperação
Acredita-se que a indústria deve dar o primeiro passo na recuperação dos empregos formais do Brasil, uma vez que foi um dos primeiros setores do país a sentir as consequências da crise econômica e já apresenta reação e melhora na produção e indicadores das suas atividades. A produção industrial teve aumento de 1,1% em junho deste ano, em comparação com o mês anterior.
Dados do Ministério do Trabalho revelaram que a indústria foi o setor que mais apresentou perda de vagas no país: no total, 752 mil postos foram eliminados desde janeiro de 2015. Em seguida, o setor que mais teve retração de vagas de trabalho foi a construção civil, com diminuição de 531 mil vagas. Na sequência, temos o comércio, – 467 mil, e o setor de serviços, -393 mil.
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