O Black Bloc RJ (“BB RJ”) é a faceta brasileira de um grupo criado em 1970 em Seattle, nos EUA, e que ao longo dos tempos se disseminou pela Europa, Ásia, Norte da África e mais recentemente chegou à América Latina. Trata-se de um grupo que se autointitula anarquista e que levanta a bandeira de luta contra a globalização e o capitalismo.
O “BB RJ” tem sido o responsável pelos rastros observados após as passeatas e revindicações que tomaram o país desde junho último. Vestidos de preto e com a cabeça coberta por panos, capuzes ou outro tipo qualquer de máscara, eles marcham de forma dissonante, e mostram-se sempre dispostos a derrubar todo e qualquer símbolo do capitalismo. Ainda que a massa grite em uníssono: “sem violência”, o Black Bloc avança derrubando tudo o que elege como responsável pela desigualdade social no país. Agências bancárias, concessionárias de veículos, butiques, entre outros, tudo vira alvo e tudo pode ser depredado mediante olhares atônitos daqueles que marcham empunhando a bandeira da democracia.
Entre milhões de páginas do Facebook, mídia social considerada por muitos como o atual flagelo da inteligência humana ou mesmo como a vitamina do exibicionismo virtual, se esboça beligerantemente o Black Bloc RJ. E em meio aos seus inúmeros posts, um deles chama particular atenção: 5 agências do Itaú depredadas, 2 do Bradesco, 1 do Santander, 1 do Banco do Brasil. Foi assim que eles descreveram a última ação do grupo na Avenida Paulista.
Ainda que o grupo ressalte ser contrário ao uso de armas e jurar apenas defender-se de agressões, ele arregimenta críticas severas, dentre elas:
Em defesa do Black Bloc surgem alguns saudosistas, alguns partidários da anomia e outros avessos aos desmandos políticos ou aos excessos da PM. O fato é que colocado na mira dos críticos e dos defensores, o “BB RJ” parece ganhar mais força a cada dia. E então só nos resta perguntar, o que querem eles? Entre as teorias acerca do grupo, qual faz mais sentido? Qual delas apresenta mais embasamento?
O fato claro e legal é só um, a Constituição Federal no CAPÍTULO I – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – preconiza que:
Com base no que dita a Constituição, a atuação do Black Bloc RJ seria criminosa e ponto final. Porém, pensando para além da suprema lei fica uma questão: seriam os anarquistas brasileiros do século XXI apenas um embuste programado, deflagradores da nova democracia ou apenas um aglomerado de neofascistas?
Margarete Schmidt, sócia da Innovare Pesquisa de Mercado e Opinião e gestora dos projetos qualitativos da empresa, é autora desse texto, exclusivo para o Blog da Innovare.
análise Aécio Neves barômetro barômetro innovare brasil comportamento comércio consumidor consumo cultura dados desenvolvimento digital dilma Dilma Rousseff economia eleições eleições 2014 em tela entretenimento estudo finanças governo infográfico innovare innovare pesquisa inovação internet levantamento manifestações mercado mercado de trabalho milton marques mobile palavrizar Pesquisa pesquisa de mercado pesquisa de opinião política pt redes sociais sustentabilidade tecnologia trabalho web
WP Cumulus Flash tag cloud by Roy Tanck requires Flash Player 9 or better.
Confira postagens antigas:
Cadastre seu e-mail e receba as postagens do blog