No dia 05/11, duas barragens da mineradora Samarco – joint venture da brasileira Vale e da anglo-australiana BHP Billiton – se romperam em Bento Rodrigues, distrito de Mariana (MG). Mesmo, ainda, sem a precisão exata das perdas humanas, ambientais e históricas, a tragédia já é considerada o maior desastre ambiental da história de Minas Gerais: cerca de 600 pessoas ficaram desabrigadas, e os estragos causados ao longo do Rio Doce pela avalanche de lama já afetam o meio ambiente ao redor e municípios mineiros e capixabas.
Pela complexidade da apuração dos fatos, – tanto da responsabilidade quanto da urgência em prestar socorro aos desabrigados, desaparecidos e fauna/flora – o tema tem gerado polêmica nas redes sociais. As especulações levantadas pelos usuários vão desde ligações e interesses econômicos e políticos da mineradora até os abalos sísmicos alegados pelo Corpo de Bombeiros. O Barômetro Innovare, então, investigou o que está sendo falado no Twitter sobre o assunto.
Consideramos como negativas as postagens com teor acusatório contra a mineradora e/ou o governo mineiro e os políticos que se pronunciaram sobre o tema. Já como positivas, as publicações que isentam a mineradora de culpa e citam notícias de buscas bem-sucedidas pelos bombeiros e civis.
A maior parte (75,6%) das postagens foram analisadas como negativas, e citaram tópicos como os protestos contra a mineradora, o embargo da licença da mesma pelo governo mineiro e os números de mortos e desaparecidos após o desastre. Já as postagens positivas (12,7%) citaram temas como resgates de pessoas e animais, campanhas de doações para os desabrigados e alegam que a mineradora não teve culpa pela tragédia. As postagens neutras (11,7%) descrevem como aconteceu o rompimento das barragens e compartilham fotos e vídeos que mostram a situação antes e depois das cidades afetadas.
Os homens (51,5%) foram os que mais comentaram sobre o tema, com 76,6% das postagens classificadas como negativas e 13,7% como positivas. Já as mulheres, representando 34,5% das publicações analisadas, foram as que mais se posicionaram negativamente sobre o tema, com 78,3% das postagens negativas e apenas 9,4% positivas. As publicações com os menores índices negativos vieram de empresas (2,5%): 50% de postagens negativas, 30% neutras e 20% analisadas como positivas.
Minas Gerais foi o estado que mais comentou sobre o tema, com 30,4% das menções totais, sendo 80,8% das publicações contendo teor negativo, 13,7% positivo e 5,5% neutro. São Paulo (17,5%) e Rio de Janeiro (8,8%) foram o segundo e terceiro estados com mais postagens sobre o assunto, também com teor predominantemente negativo: 64,3% e 71,4%, respectivamente.
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