Você provavelmente ouviu falar do Estatuto da Família, aprovado no dia 24/09 na Câmara dos Deputados, devido à grande repercussão que o tema teve nas redes sociais. A medida desagradou grande parte dos brasileiros no Twitter, já que a Câmara havia realizado previamente uma enquete online que perguntava aos usuários se concordavam com a definição de família como formada por um homem e uma mulher. Nela, a maioria discordou dessa definição e, mesmo assim, a medida foi votada. Parte da população, porém, se sentiu contemplada com a medida, pois se declarou representada pelas bancadas mais conservadoras da câmara.
Para entrar em vigor, a Câmara dos Deputados ainda tem que votar os quatro destaques do Estatuto e, em seguida, passar para votação no senado. Porém, ignorou decisões como a do STF, que reconheceu em 2011 a união entre pessoas do mesmo sexo como família. As definições do Estatuto da Família também causaram polêmica por não reconhecerem construções familiares hoje comuns no Brasil, como mães solteiras e filhos adotivos. Essa medida, então, vem gerando discussões nas redes sociais – o que levou o Barômetro Innovare a monitorar a opinião pública sobre o tema no Twitter, entre os dias 30/09 e 05/10.
Os argumentos contrários ao Estatuto da Família são variados: desde críticas a Eduardo Cunha – presidente da Câmara dos deputados que está sendo investigado por lavagem de dinheiro – até críticas diretas ao Estatuto, argumentando que ele exclui ao invés de incluir as famílias brasileiras. Muitos artistas, músicos, partidos e órgãos públicos, como o MPF, também se posicionaram contra o Estatuto. Os argumentos favoráveis ao tema se baseiam, majoritariamente, no discurso do pastor evangélico Silas Malafaia, que afirma que imprensa não mostra o Estatuto em sua totalidade em suas matérias, se dizendo injustiçado com isso.
A maioria (88,6%) se mostrou contra a medida proposta na Câmara dos Deputados, enquanto 7,7% se mostraram favoráveis e 3,7% neutros em relação ao tema. As mulheres representaram 38,5% das postagens e se mostraram mais contrárias ao tema (96,6% de menções negativas) do que os homens, que representaram 52,5% das postagens – com 87,6% de menções negativas. Os veículos de mídia, por sua vez, tiveram 10,70% de menções favoráveis, enquanto as postagens feitas por empresas tiveram teor 80% negativo e 20% neutro.
Todos os estados brasileiros tiveram postagens majoritariamente negativas. Porém, Pernambuco, Pará e Distrito Federal foram os estados brasileiros com o maior número de menções favoráveis ao Estatuto da Família (26,3%, 16,7% e 16,7% respectivamente).
E você, o que acha sobre o Estatuto da Família?
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