Desde que assumiu a presidência da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha vem sendo alvo tanto de um apoio fervoroso quanto de críticas da população e de colegas políticos. Assim que assumiu seu cargo na Câmara, Cunha declarou ser oposição ao governo Dilma, e com isso angariou o apoio de quem estava descontente com as posições da presidenta reeleita. Porém, ainda com poucos meses de mandato, algumas de suas ações geraram uma divisão cada vez maior da opinião pública sobre sua conduta política.
Algumas das polêmicas que envolvem o nome de Cunha e que chamaram a atenção do Barômetro Innovare foram: a terceirização do trabalho, a hostilidade com setores da esquerda, a polêmica manobra para aprovação da Redução da Maioridade Penal, as investigações da operação Lava Jato que supostamente podem envolvê-lo e, finalmente, seu rompimento oficial com o Governo Dilma anunciado no dia 17/07.
Por isso, monitoramos a opinião pública sobre esta figura política entre os dias 22 e 27/07 no Twitter. Dentro das postagens monitoradas, a maioria se mostrou negativa (desfavorável à Cunha): 70,6%, contra 18,6% positivas e 10,7% neutras.
Os homens foram os que mais falaram sobre o tema, representando mais da metade das postagens: 58,6%, seguidos das mulheres (27,8%), imprensa (13,7%) e empresas (1,7%). As mulheres se posicionaram um pouco mais desfavoráveis ao tema do que os homens (72,6% contra 71,6%). Já as publicações de veículos da imprensa foram as que se mostraram menos desfavoráveis: 65,3% negativas.
Os argumentos que se mostraram a favor de Eduardo Cunha afirmam apoia-lo por fazer oposição ao PT, comentam sobre as consequências de seu rompimento com Dilma e acham possível que as acusações contra ele foram intencionalmente feitas para desviar a atenção midiática dos escândalos envolvendo o PT.
Já os que se mostraram contra o deputado mencionam provas contra ele em contas da Suíça, algumas acusações feitas no passado contra o mesmo e, também, como os jornais que antes o favoreciam agora estão assumidamente contra ele (a Folha de S. Paulo, por exemplo, assumiu em editorial sua posição contra Cunha).
Já os comentários em tom de humor mencionam e ironizam o rompimento de Eduardo Cunha com Dilma, sua possível condenação e sua forma de conduzir a Câmara dos Deputados:
Dentre os estados brasileiros, Tocantins (100%), Amazonas (50%), Rio Grande do Norte (40%) e Rondônia (33,3%) foram os que mais se mostraram a favor do político. Já Sergipe, Alagoas, Roraima e Mato Grosso do Sul se mostraram radicalmente contra o deputado, todos com 100% de citações com este teor.
E você, o que acha sobre Eduardo Cunha e seu mandato? Comente aqui!
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