A reforma da previdência é aprovada por 73% dos brasileiros, segundo pesquisa inédita feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 2.002 pessoas, em 142 municípios. Apesar de defender mudanças no regime atual, a pesquisa mostra que a população está dividida em relação à abrangência das mudanças. Enquanto 37% das pessoas acreditam que o sistema deve mudar para todos, 18% dizem que deve se alterar somente para quem já contribui, mas ainda não se aposentou. Outros 18% acreditam que deve ser corrigido apenas para quem nunca contribuiu para o INSS. Dos 27% restantes, 13% afirmam que o modelo deve ser mantido como está, e 14% não sabem ou não responderam.
A maioria dos entrevistados é resistente em alterar algumas regras que são seguidas hoje. Apenas 29% das pessoas defendem que o cálculo do valor da aposentadoria seja feito como é atualmente, considerando a idade do segurado, de forma que a aposentadoria seja menor para quem se aposenta mais cedo. Sobre as pensões recebidas após a morte do cônjuge, apenas 27% acreditam que as pessoas que estejam trabalhando devem deixar de receber a pensão. A maioria (59%) diz que devem receber mesmo estando empregadas. E apenas 23% dos entrevistados dizem que apenas mulheres em idade avançada devem receber pensões de seus maridos. A maioria (64%) diz que a mulher deve ter o direito independentemente da sua idade.
A população é contrária a medidas que limitem o acúmulo de benefícios do INSS. Dos entrevistados, 57% acreditam que os aposentados que continuam trabalhando devem receber o valor integral de sua aposentadoria. E 33% acham que o beneficiário deve receber apenas um benefício do INSS, pensão ou aposentadoria. A maioria (51%) acha que devem conciliar os dois benefícios.
De acordo com os dados, o número de pessoas que contribuem com o INSS aumentou de 38% em 2007 para 55% em 2014. Entre os entrevistados que estão na ativa, 54% esperam contar com a aposentadoria do INSS como principal fonte de renda no futuro. E 8% vão complementar o rendimentos com previdência privada.
Entre os aposentados, 82% contam com a aposentadoria do INSS para viver. Deste total, 72% contam apenas com essa renda e 27% complementam com outras fontes. Dos entrevistados, 20% continuam trabalhando, 11% se mantêm com recursos como aluguel ou investimentos, 4% com recursos de familiares e 3% com previdência privada.
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