A adoção de aplicativos como estratégia de mercado ainda dá seus primeiros passos. Mas as empresas que apostaram no recurso já conseguem enxergar resultados. É o que mostra um estudo realizado pela Forbes Insights, divisão da revista Forbes dedicada a pesquisas. Os resultados foram apresentados durante o Simpósio Adobe de Mobilidade.
O estudo ouviu 302 executivos de todo o mundo, em empresas com receita de pelo menos US$ 250 milhões. Nelas, tanto aplicativos internos (aqueles voltados a funcionários) quanto os externos (voltados para consumidores) estão ganhando espaço. Quase dois terços das companhias participantes do estudo (64%) oferecem os externos e ainda mais (79%) disseram possuir apps para fins internos.
Segundo Brenna Sniderman, diretora sênior de Pesquisa para Forbes Insights, é importante lembrar que estamos no início da era da revolução dos aplicativos. A ferramenta tende a ser mais adotada pelas empresas. Muitas informaram que estão aumentando o número ou a funcionalidade de seus apps. Três em cada quatro informaram que os orçamentos para o desenvolvimento e a implementação continuam crescendo.
Mas se engana quem pensa que eles apenas replicam o conteúdo ou a funcionalidade já existentes nos sites. O que está ajudando a aumentar a sua adoção é justamente a exclusividade no serviço. Ou seja, o app deve oferecer algo que só ele disponibilize. A maior parte dos entrevistados que obteve aumento no número de usuários dos aplicativos (60%) atribui o crescimento a conteúdos exclusivos.
“Executivos tem de dar um forte motivo para as pessoas usarem seus aplicativos”, disse Brenna. “Se não há motivo para usá-los, as pessoas não usarão. O que descobrimos é que a vasta maioria dos profissionais que afirmaram ter apps de sucesso só tinham êxito porque aquele conteúdo estava disponível exclusivamente por meio dos apps.”
Os principais benefícios identificados por eles foram a melhora da comunicação com o cliente (83%) e o atendimento ao público (79%). A capacidade de facilitar transações (69%), como compras e consulta de pedidos, e o envolvimento com a marca (67%) também foram destacados.
Isso não significa que a ferramenta seja perfeita. De acordo com o estudo, a experiência do usuário ainda é o maior desafio — criar aplicativos com interfaces de uso prático para manter o interesse e estimular o uso contínuo. Em média, o processo de planejamento, criação e implementação de um app demora quatro meses.
Outra pedra no sapato: a maior parte dos profissionais de marketing ainda não mede o uso de aplicativos. Menos da metade dos entrevistados (44%) usam métricas — geralmente para identificar o número de visualizações e downloads. Mas a captação de dados ainda foca pouco na análise da navegação do usuário ou no tempo gasto por ele no app. Isso sugere que as métricas ainda são parte muito recente na estratégia.
Segundo o vice-presidente de vendas corporativas para Digital Media da Adobe, Monte Wilson, as empresas que mais costumam se beneficiar pelo uso de aplicativos são aquelas que mantêm bastante interação com o público mas outros ramos de negócio também podem se beneficiar da tecnologia.
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