Nas próximas semanas você vai acompanhar aqui no Blog da Innovare uma série especial: ANALISANDO AS ELEIÇÕES 2014. Nosso consultor Milton Marques publicará aqui suas análises sobre o cenário da disputa presidencial desse ano. Confira abaixo o primeiro texto dessa série e não se esqueça de se inscrever na barra à direita para não perder nenhuma postagem do Blog da Innovare!
Por ter uma longa experiência em pesquisas, sou constantemente provocado – por pessoas comuns, amigos, empresários e políticos – com perguntas sobre o cenário das eleições presidenciais de 2014.
Preparei uma seleção das dez perguntas mais frequentes para serem discutidas aqui no Blog da Innovare. Publicaremos todas no decorrer dos próximos dias.
A primeira pergunta é: de acordo com as últimas pesquisas, podemos interpretar que a candidatura Dilma está derretendo?
A resposta é não. Por mais negativo que tenha sido o noticiário e a revelação de fatos, nas últimas semanas, que possam prejudicar o desempenho eleitoral da candidata Dilma, não se deve deixar de lado o fato de que ela possui uma liderança indiscutível em qualquer tipo de simulação eleitoral.
Como já discutimos em outras publicações, o governo, o PT e a candidata Dilma possuem uma forte e consolidada base eleitoral, que se mantém estável em uma faixa que deverá flutuar de 35% a 40% dos eleitores. Simples compreender: somados os eleitores identificados com o partido e os eleitores brasileiros – e parte das suas famílias – que foram diretamente beneficiados pelos programas de distribuição de renda, chegamos muito próximos desse patamar de intenção de votos. Se a candidatura Dilma cair desse patamar, não será, em minha opinião, de forma abrupta e/ou fulminante, como gostaria a oposição.
A oposição festeja a queda de cada ponto percentual nas intenções de voto da candidatura Dilma. Compreensível; afinal de contas – simplificando um pouco -, a competitividade dos candidatos será medida por uma única pergunta: em quem você pretende votar nas eleições presidenciais de 2014? No entanto, o que de fato deveria ser motivo de contentamento não tem recebido por parte do conjunto dos opositores a devida atenção. Estou me referindo a um conjunto de avaliações negativas sobre o desempenho do governo que estão se deteriorando a cada nova publicação de resultados. Dentre as principais áreas em queda, estão: saúde, educação, segurança pública, percepção sobre o desempenho da economia – especialmente nível de emprego e inflação -, mobilidade urbana, qualidade dos gastos públicos e, finalmente, o índice de aprovação do governo. Pela primeira vez, desde que assumiu a Presidência da República, o percentual de desaprovação é equivalente ao de aprovação.
O caminho é claro: em primeiro lugar, caem os índices de aprovação geral e por área de atuação do governo e, em seguida, os de intenção de voto.
Estamos muito longe das eleições, muita água irá passar por debaixo dessa ponte. Por enquanto, o eleitor brasileiro, majoritariamente, expressa um forte desejo de mudança; olha para um lado e para o outro e ainda prefere votar na situação.
No próximo post, a pergunta a ser discutida será: Lula é um candidato mais competitivo do que Dilma?
Lula é melhor candidato do que Dilma?
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