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A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA

Jason Reitman, um diretor de quem gosto muito, uma vez disse que sempre se preocupa com os créditos de abertura de seus filmes. Sua justificativa é que esse é o primeiro momento de conexão entre o espectador e o produto. Eu não poderia concordar mais e acho que temos aí todos os filmes do 007 para provar esse ponto.

Créditos bem feitos são um chamariz para o filme e você acaba registrando-os na cabeça. Quem não se lembra da abertura de Prenda-me Se For Capaz? Ou – voltando ao universo James Bond – das de Cassino Royale e Operação Skyfall? E esses são apenas os meus favoritos.

Sequências de abertura são tão importantes que consagraram artistas como Saul Bass e Maurice Binder e criaram um mercado muito frequentemente homenageado. O projeto Art of the Title é a mais importante dessas homenagens e reúne um acervo digital com importantes artes de abertura.

Recentemente, na SXSW de 2011, o Art of the Title liberou um vídeo super bacana contando um pouco da história dos créditos de abertura. O vídeo ganhou destaque na web e foi muito comentado. Se você não conhece, sua chance é essa:

Nos últimos dias, ganhou destaque o curta-documentário The Film Before The Film, que é uma imersão ainda mais profunda nesse universo e homenageia os grandes artistas do meio, além de mostrar a história das sequências e a importância delas para o audiovisual.

Há uns dois anos, o IFC publicou uma lista das 50 melhores aberturas da história. Acho que é uma lista complicada, uma vez que cada um tem a sua favorita. Conta pra gente qual é a sua predileta aqui nos comentários! 😉

*Vinícius Calijorne trabalha com conteúdo digital, é estudante de Cinema e Publicidade e é autor desse texto, exclusivo para o Blog da Innovare.

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