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ETNOGRAFIA COMO ENTRETENIMENTO

24-04-2013
Postado por Margarete Schmidt em Comportamento

*Margarete Schmidt, sócia da Innovare Pesquisa de Mercado e Opinião e gestora dos projetos qualitativos da empresa, é autora desse texto, exclusivo para o Sem Escala.

O chamado pai-fundador da etnografia, Malinowski, a partir dos anos vinte, preconizou que apenas pela “observação participante” seria possível ao pesquisador conhecer o outro em profundidade e, por meio de tal conhecimento, superar os pressupostos evolutivos e o etnocentrismo.

 Para você viajar um pouquinho nessa história de observação participante, pense no filme Kitchen Stories (2003). Ele é ambientado na Suécia dos anos 50, onde um Instituto local reconheceu que as mulheres costumam andar anualmente em suas cozinhas algo que equivale à distância Estocolmo-Congo. Esse Instituto tinha por interesse desenvolver móveis e utensílios capazes de facilitar as condições de trabalho nas cozinhas e por isso decidiu compreender, por meio de um novo estudo, como é que os homens solteiros utilizavam suas cozinhas. Para alcançar tal intento, o Instituto lançou mão da abordagem etnográfica e encaminhou para o interior do país pesquisadores para realizarem tal observação. Os pesquisadores deveriam permanecer sentados em cadeiras altas, estrategicamente situadas dentro da cozinha das residências onde viviam os homens solteiros. A missão dos pesquisadores seria a de observar e de registrar todos os passos e ações de tais solteirões. Para que o estudo fosse fielmente científico, o pesquisador não poderia sequer trocar uma sílaba com o obervado.

Você quer saber mais sobre o que acontece? Dê play no vídeo abaixo (parte 1 de 7). Fica a dica.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=6TBiNjp4xaY]

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