O uso do gamification já é largamente utilizado na propaganda, no marketing, bem como em ações educacionais. Mas o que vem chamando atenção é que agora ele passou a ser realidade também no mundo da pesquisa. Segundo os defensores do gamification, o ser humano é movido pela cooperação e pela competitividade. Considerando-se que os jovens estão a cada dia mais e mais mergulhados no imediatismo, parece louvável encontrar meios para levar tal público a responder de forma precisa, verdadeira e completa os questionários de pesquisa.
Na prática, o gamification funciona como um aplicativo intencionalmente colocado nas mãos de determinado público. Por exemplo, jovens seriam convidados, por meio de redes sociais, a entrarem em uma disputa que inclui a resposta a perguntas de um questionário, em meio a essas perguntas existiriam estímulos triviais e de interesse dos jovens. A cada etapa dessa pesquisa, o jovem é municiado com informações relevantes e impactantes para o seu dia a dia. O estímulo é como o de avançar uma fase em um jogo. Além disso, ao responder às baterias de perguntas, o jovem também pode bater recordes e assim passar a receber pontos, os quais podem ser trocados por produtos aderentes ao seu universo.
A mecânica desse tipo de pesquisa requer alto conhecimento na programação de games, olhar atento ao segmento em questão, habilidade em psicologia do jovem, conhecimento de técnicas de motivação e de desafios, design digital e grande capacidade para dar o tom de competição às perguntas que devem ser feitas. Desse modo, são criadas regras, traçados objetivos, determinadas as recompensas, bem como a duração de cada jogo.
A cada pesquisa-game uma nova bateria de perguntas é desenvolvida e novas tarefas são propostas aos jovens, incluindo o envio de convites a outros jovens que tenham um perfil semelhante ao seu. Essa estratégia permite que a amostra seja sempre renovada e assim realimentada.
Caso você tenha interesse em mais informações acerca do gamification, leia esse livro: For the Win: How Game Thinking Can Revolutionize Your Business. E boa sorte.
*Margarete Schmidt, sócia da Innovare Pesquisa de Mercado e Opinião e gestora dos projetos qualitativos da empresa, é autora desse texto, exclusivo para o Sem Escala.
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