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AS BUSCAS PELO ZIKA NO GOOGLE

10-03-2016
Postado por Equipe Innovare em Innovare

O Zika Vírus foi registrado pela primeira vez em Uganda, em 1947, quando um macaco usado em pesquisas sobre a febre amarela contraiu o vírus na floresta de Zika. Um ano depois, foi identificado em mosquitos Aedes ̶ os mesmos que também transmitem a dengue, já tão conhecida pelos brasileiros.

O vírus, porém, espalhou-se rapidamente pelo mundo em 2015, como já falamos aqui no blog. De acordo com um recente boletim divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Laos foi o último país onde o Zika foi identificado. O relatório apontou, ainda, que, na Itália, na França e nos Estados Unidos, ele pode ter sido transmitido por meio de relações sexuais. Entre as Américas, 31 territórios já apresentam casos da doença.

O medo de uma epidemia mundial de doenças que podem ter ligação com o Zika, como a microcefalia em recém-nascidos ̶ principalmente no Brasil ̶ e a síndrome da Guillain-Barré motivou os usuários de internet a se informarem pelo Google. Analisando o mapa fornecido pelo Google Trends, percebemos que, em outubro de 2015, a América Central e alguns países da América do Sul, como a Colômbia, respondiam pela maior parte das buscas pelo tema no mundo. Já em novembro, o Brasil também aparece no ranking, seguido posteriormente por México e Estados Unidos em dezembro do mesmo ano.

De acordo com o mesmo relatório, que mensura o período de 28 de janeiro a 08 de março, as perguntas mais frequentes sobre o tema são “O que é o Zika Vírus?”, “Onde está o Zika Vírus” e “Como o Zika Vírus se espalha”. Os cinco países que mais têm buscado são Venezuela, Honduras, Brasil, Uruguai e República Dominicana.

Já no Brasil, as cinco perguntas mais frequentes são: “O que é o Zika vírus?”, “Quais são os sintomas do Zika?”, “O que obstetras têm que saber sobre o Zika e a gravidez?”, “Como se prevenir do Zika vírus” e “Como saber se você tem Zika?”. O Brasil aparece também no ranking mundial das cidades que mais buscaram sobre o tema: dentre elas, está Mossoró (RN) aparece como a 4ª no ranking. Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), o Rio Grande do Norte registrou, entre os dias 03 de janeiro e 27 de fevereiro, 1.012 casos da doença.

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