O casamento da forma que conhecemos em essência hoje surgiu, ao que indica a história, na Roma antiga, para garantir a sobrevivência da riqueza de antigas famílias e a perpetuação de seus nomes. Com o tempo, essa finalidade foi dando lugar também à ideia de casamento por afetividade, e, como consequência disso, também surgiu o divórcio.
Hoje em dia, segundo dados do IBGE, o número de casamentos tem aumentado: em 2000, aconteciam em média seis casamentos por 1.000 habitantes. Em 2013, esse número aumentou para sete casamentos a cada 1.000 habitantes. A maior parte desses enlaces aconteceu na Região Sudeste: 48,2% das uniões aconteceram em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. No Brasil, o divórcio completará 40 anos em 2017: o desquite já existia, mas o rompimento do vínculo jurídico só foi criado em 1977.
Se compararmos o intervalo entre 1974 e 2014, percebemos um aumento do número absoluto dos casamentos entre homens e mulheres: a união cresceu cerca de 37,1%. A duração, no entanto, diminuiu: em 1984, a duração média de um casamento era de 19 anos. 30 anos depois, esse tempo se reduziu para uma média de 15 anos.
Já entre as pessoas do mesmo sexo, percebe-se que a união também está muito concentrada no Sudeste: 60,7% dos casamentos acontecem nesta Região ¬– só o Estado de São Paulo responde por 69,9% dos casamentos no Sudeste, e 42,2% dos registros totais no Brasil (dados do IBGE).
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