Desde os atentados que aconteceram no 11 de setembro nos Estados Unidos, o terrorismo voltou a causar o medo e a insegurança por parte de países que se consideravam seguros e protegidos. Contudo, de acordo com dados de um estudo do Global Terrorism Database (GTD), que observa ações terroristas pelo mundo que ocorreram a partir da década de 1970, os países considerados seguros não foram os únicos alvos de violência por grupos extremistas.
Na década de 1970, os principais alvos dessas ações foram Estados Unidos, Reino Unido, Espanha e Itália. No período entre 1980 e 1990, os conflitos passaram a ocorrer também na América Latina e na Índia. Já entre a Guerra do Golfo e os atentados de 11 de setembro, houve uma queda nos atentados terroristas, que voltaram com força maior após a invasão norte-americana ao Iraque. Segundo dados do Estado Americano, o número de mortos por atentados cresceu 81% em 2014: 32,7 mil pessoas morreram em ataques. Dentre os países com maior número de ataques, estão o Paquistão e o Iraque.
Grupos extremistas como o Estado Islâmico (ISIS), o Exército Republicano Irlandês (IRA) e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) estão entre os principais grupos terroristas da atualidade. Suas motivações vão desde ditaduras em seus países até o objetivo de unificar regiões em torno de uma religião. Ainda de acordo com o GTD, os alvos mais comuns dos ataques terroristas são os cidadãos comuns, e 48% acontecem por meio de explosões de bombas.
Mesmo sendo considerado internacionalmente um país violento, o Brasil ocupa a posição de 74º em incidência de casos terroristas no mundo.
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