Crises econômicas normalmente vêm acompanhadas de cortes nos orçamentos federais, estaduais e municipais, como forma de contenção de despesas e estabilização da economia. O mote da campanha do segundo mandato de Dilma Rousseff, “Pátria educadora”, chamou atenção na época das eleições de 2014, e com isso a cobrança dos brasileiros por melhores condições no ensino público se intensificou em 2015, principalmente com os cortes nessa área realizados por conta da crise econômica que o país vive atualmente.
Nas últimas semanas, protestos em vários estados brasileiros em prol da educação pública, majoritariamente estadual, vêm sendo noticiados pela imprensa nacional. São Paulo, por exemplo, foi um estado que ganhou destaque pelas numerosas proporções que os protestos tomaram: segundo o Sindicato dos Professores da Rede estadual de São Paulo (Apeoesp), cerca de 10 mil pessoas participaram de um dos atos em prol da educação. O anúncio de fechamento de escolas estaduais e a superlotação nas salas de aula gerou manifestações também nas redes sociais, e o assunto caiu no radar do Barômetro Innovare: na última semana, monitoramos a opinião pública sobre o tema no Twitter.
Ao analisar as postagens, consideramos como negativas as contrárias às medidas de reestruturações estaduais propostas, positivas como a favor da manutenção das proposições e neutras aquelas que não demonstram opinião clara sobre o tema. A precarização do ensino estadual em São Paulo como consequência direta da reestruturação da educação, por exemplo, foi o assunto mais comentado nas publicações com teor negativo. Críticas aos protestos por fecharem as vias públicas, atrapalhando o trânsito local das cidades, foram alguns dos principais argumentos de quem se posicionou favorável ao tema.
A maior parte das publicações avaliadas (66,6%) continha teor negativo, enquanto as positivas representaram 18,7% das postagens e as neutras representaram 14,7%. Os homens, que representaram 51,5% das postagens, foram os que mais se posicionaram contra as medidas educacionais: 74,3% de postagens negativas. As mulheres (31,5% das postagens) também se mostraram majoritariamente contra as medidas: 69,6% de postagens com teor negativo. Já os canais midiáticos (12,5% das postagens) se mostraram bastante divididos entre os temas: 39,6% das postagens com teor negativo, 34,7% com teor neutro e 25,7% com teor positivo.
Entre os estados brasileiros, São Paulo (64,2%) e Pará (9,8%) foram os que mais apresentaram publicações sobre a educação estadual pública. São Paulo foi destaque na imprensa nacional por conta das grandes proporções tomadas pelos protestos de professores e alunos. Já os estudantes secundaristas do Pará foram às ruas em prol de reformas físicas em suas escolas estaduais.
E você, o que acha sobre as políticas estaduais de educação no Brasil?
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