A crise econômica diminuiu o poder de compra dos brasileiros e, por isso, os consumidores vão abrir mão de comer fora de casa, ir ao cinema, adquirir supérfluos no supermercado e frequentar bares e restaurantes no segundo semestre de 2015. O diagnóstico está em uma pesquisa do SPC Brasil e da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas).
O levantamento considerou entrevistas com 605 pessoas das 27 capitais brasileiras feitas entre os dias 26 de junho e 15 de julho. Do total de entrevistados, 25,8% pertenciam às classes A e B, enquanto os outros 74,2% faziam parte das classes C, D e E.
A alimentação fora de casa encabeça o ranking do consumo de supérfluos: 47,7% dos entrevistados disseram que vão cortar almoço, jantar e lanches fora de casa. Ou seja, quase metade dos brasileiros vão abrir mão da refeição na rua.
Outros 43,1% também disseram que vão abrir mão do cinema — item de lazer considerado desnecessário por quase metade da população.
O arrocho nas finanças pessoais também deverá afetar a compra do supermercado: 35,4% dos entrevistados disseram que vão deixar de comprar iogurtes, congelados, carne, leite condensado, bebidas etc. Até mesmo a cervejinha do fim de semana no boteco da esquina está em risco: 33,7% dos brasileiros prometem deixar de frequentar bares e restaurantes no segundo semestre.
A compra de vestuário, calçados e acessórios completa a lista dos cinco primeiros itens supérfluos a serem cortados. Três em cada dez brasileiros prometem abrir mão desses produtos no segundo semestre de 2015, de acordo com a pesquisa.
Os entrevistados também responderam sobre as expectativas para o segundo semestre considerando a economia em geral. Mais da metade (56,1%) acredita que os próximos meses serão piores do que em 2014. Essa frequência é maior entre as pessoas com mais de 64 anos, já que quase nove em cada dez entrevistados com essa idade preveem tempos difíceis até dezembro.
Entre os brasileiros que esperam pela piora do cenário econômico no segundo semestre, 61,3% considera que a sua situação financeira piorou em relação a 2014. O principal motivo, segundo essa parcela dos entrevistados, foi a piora do endividamento — apontado como vilão por três em cada dez brasileiros que acham que suas finanças declinaram em 2015.
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