Por Paulo Savaget e Tatianna Silva
O consumo colaborativo é um movimento que ganhou força global após a crise financeira de 2008 e que está alicerçado sobre tecnologias e comportamentos disseminados a partir de redes sociais a fim de viabilizar o uso eficiente da capacidade ociosa de produtos e a geração de capital social através do restabelecimento dos laços de comunidade e vizinhança. Plataformas de consumo colaborativo permitem aos seus usuários o acesso ou uso compartilhado de produtos como uma alternativa à necessidade de adquiri-los; a redistribuição de bens subutilizados ou não mais desejados, encorajando a revenda e o reuso; e a troca de recursos tangíveis e intangíveis tais como tempo, habilidades, bens, espaço e dinheiro. Modelos inovadores de negócios pautados no consumo colaborativo estão se proliferando ao redor do mundo nos mais diversos setores (comocarsharing, carpooling, bikesharing, crowdfunding, crowdsourcing, coworking) e vem ganhando um número cada vez maior de adeptos no Brasil.
O Barômetro Innovare levantou dados que serão usados por pesquisadores em um estudo que pretende avaliar o estado do consumo colaborativo no Brasil e identificar as barreiras e oportunidades para a expansão do setor. Em uma avaliação inicial, identificamos que homens estão entre os usuários de redes sociais que mais comentam sobre plataformas de consumo colaborativo no Brasil (36,5%). Organizações (empresas e ONGs e imprensa) somadas são responsáveis por igual volume de comentários (36,5%), seguidas por mulheres com o menor índice (27%).
Durante uma semana, no mês de abril, o Barômetro Innovare monitorou posts contendo menção a três entre as plataformas brasileiras de consumo colaborativo mais comentadas em redes sociais, duas das quais atuam na área de crowdfunding (financiamento coletivo) e a terceira realiza troca de tempo e expertise.
A maioria dos comentários monitorados continha carga emocional neutra (sem qualquer julgamento de valor sobre a plataforma), 15% continham conotação positiva e elogiosa, e nenhum comentário possuía teor negativo. Cinquenta e oito por cento dos posts relacionavam-se à promoção de projetos ou habilidades disponibilizadas pelos usuários nas plataformas, 14% foram classificados como promoção da plataforma por terceiros; 11% como autopromoção; e 17% como posts aleatórios.
Apenas 34% dos posts monitorados foram publicados com a utilização de aplicativos que permitem a identificação do local da postagem. Três de cada quatro posts que compartilharam localização foram publicados por usuários no sudeste, seguidos por usuários no nordeste (11%), sul (10%) e norte (7%). Nenhum post com identificação de localização originou-se no centro-oeste. Além disso, é importante enfatizar que usuários residentes em capitais de estados são responsáveis por 93% dos comentários.
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