Depois de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro ter ficado bastante alto e o de fevereiro, acima das expectativas, analistas do mercado financeiro tiveram de rever suas projeções para a inflação.
Houve mudanças para pior – muitas delas, fortes – em quase todos os indicadores no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 9, pelo Banco Central, principalmente para os de prazo menor. A mediana das previsões para o IPCA de 2015 passou de uma alta de 7,47% para 7,77%.
Há um mês, a mediana das estimativas para o indicador estava em 7,15%. Esta é a décima semana consecutiva em que há alta das previsões para o IPCA deste ano.
A expectativa de que o BC não entregará, portanto, a inflação de 2015 sem estourar o teto de 6,50% da meta também pode ser vista no Top 5 de médio prazo, que é o grupo dos economistas que mais acertam as previsões.
Para esses profissionais, a mediana para o IPCA deste ano segue acima da banda superior da meta e passou de 7,51% na semana passada para 7,97% agora. Quatro semanas atrás, estava em 7,12%. Para o final de 2016, a mediana das projeções para o IPCA foi levemente ampliada de 5,50% para 5,51%.
No Top 5, a projeção para a inflação no final do ano que vem foi mantida em 5,45% – um mês antes estava em 5,65%.
O Banco Central trabalha com um cenário de alta para o IPCA nos primeiros meses deste ano, mas conta com um período de declínio mais para frente, levando o indicador a ficar no centro da meta de 4,5% no encerramento de 2016.
Apesar desse prognóstico mais positivo para o médio prazo, as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente seguem elevadas. Tiveram, no entanto, a terceira redução conta-gotas, passando de 6,54% para 6,53% de uma semana para outra, ante 6,56% de um mês antes.
É no curto prazo que os preços mostram maior descontrole: depois da alta de 1,24% de janeiro revelada pelo IBGE, e de 1,22% em fevereiro, a projeção para a taxa em março também está acima de 1% agora. De acordo com o boletim Focus, a mediana das estimativas passou de 0,95% para 1,14% – um mês antes, estava em 0,65%.
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