“Todas as pessoas desse país deviam aprender a programar um computador, pois isso te ensina como pensar.”
Steve Jobs
A iniciativa Code.org, que luta por um projeto que prevê o ensino de programação básica de computadores em escolas dos Estados Unidos lançou, ontem, uma campanha de divulgação, para dar mais força ao projeto e aumentar as contribuições financeiras.
De acordo com os dados divulgados pela própria iniciativa, existe uma previsão de que até 2020, só nos EUA, 1.4 milhões de empregos relacionados, de alguma forma, com leitura e desenvolvimento de códigos de computador, serão gerados. Isso significa, ainda de acordo com a Code.org, uma movimentação de 500 bilhões de dólares na indústria da programação. Outro dado interessante é que, enquanto apenas 2% dos estudantes de ciências matemáticas se formam com algum conhecimento de programação, cerca de 60% dos empregos da área envolvem o domínio de técnicas de desenvolvimento de sistemas.
A campanha da iniciativa é interessante e conta com o apoio de muitas lideranças, formadores de opinião e trendsetters norte-americanos. Entre os envolvidos, podemos encontrar nomes como Bill Gates, da Microsoft, Mark Zuckerberg, do Facebook, Drew Houston, do Dropbox e também os de importantes figuras políticas, como Bill Clinton, Al Gore e Mike Bloomberg. Além disso, o apoio de figuras públicas relevantes, como will.i.am, músico e produtor do Black Eyed Peas, do ator Ashton Kutcher e do jogador de basquete do Miami Heat, Chris Bosh, parece ter contribuído ainda mais para a popularização do projeto. A versão mais curta do documentário What Most Schools Don’t Teach (O Que a Maioria das Escolas não Ensina) já passou de 1.6 milhões de visualizações em apenas um dia.
Usando a justificativa de que a maioria das pessoas ainda nem sabe o que significa desenvolver códigos de programação de computadores, a Code.org quer mostrar que com as grandes mudanças tecnológicas ocorridas no mundo é impossível, hoje, imaginar qualquer linha de negócio que não precise de programação. E a teoria da iniciativa não está errada. Estamos vivendo uma mudança comportamental – que não envolve apenas as gerações mais novas – na qual a presença de plataformas digitais no nosso dia-a-dia está cada vez mais intensa. E para que essa tendência permaneça – e tudo indica que vai permanecer – a demanda por profissionais de programação só vai crescer.
Se quiser saber um pouco mais sobre a iniciativa, o vídeo abaixo é o curta-documentário lançado ontem. É bem interessante e apresenta uma visão um tanto otimista sobre o futuro da indústria da programação. Vale a pena assistir!
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